Gosto da estrutura do novo site do Público. Tem uma lógica de blogue, simples de leitura directa e fácil. Gosto dos destaques à direita e do pipeline de últimas ( como no meu blogue!) e o destaque do vídeo e das fotos em cima à esquerda.
Pôr o que é multimédia em destaque parece-me absolutamente necessário e gostava de ver mais produção desse teor no Público.
O corpo de notícias destacadas funciona e é também de leitura rápida.
A ideia peregrina de que os jornais online não devem dar notícias porque elas estão no fio permanente é um disparate total mas há uns espertos que defendem. Ora, o Público tem mostrado que é fácil e com poucos meios estar update nas últimas , mesmo fazendo uma pequena edição do que vai ocorrendo.
Os jornais online têm de ser muito friendly, directos e claros, pois os leitores não perdem muito tempo a procurar matérias escondidas e desistem ao primeiro segundo se um conteúdo multmédia não arrancar logo.
A interactividade com o leitor é também privilegiada. Tenho dúvidas relativamente à fonte da letra escolhida e pareceu-me pouco contrastada a côr.
Gostava de sentir mais multimédia no Público online. E quando o digo não estou a pensar em fotogalerias ou vídeozinhos. Penso mais em grande: em jornalistas multimédia na rua, de telemóvel a enviarem vídeos e fotos e sons, e mais jornalismo do cidadão.
Essa é a aposta que ainda não se ganhou em Portugal. É preciso reinventar a linguagem para os online que não podem ser uma versão electrónica do papel ( que por si já é velho e mau), nem uma imitação de TV dos pobres. Ao ser um meio que permite o directo ( a Akamai tem um serviço que permite transmissões de vídeo em directo no site através de um portátil com banda larga instalado! E não é caro), a interactividade com os leitores,
a infografia animada ( uma modalidade desconhecida por cá!), com estas ferramentas e outras é absurdo haverem jornais online que vivem de umas caixas da treta e de conteúdos que passam ao lado de quem vai à net durante o dia nos empregos e em casa à noite e fins de semana.
Os leitores dos online não são leitores tradicionais, portanto: nada de jornalismo do papá.
O Público online está em boas mãos. Se há alguém que sabe de jornalsmo online em Portugal é o António Granado e só não fará melhor e renovado se não puder.
Por vezes penso se não anda a piscar o olho ao BA.
ResponderEliminarBoa critica Carvalho ! Também sabes umas coisas de internet mas cortaram-te o pio !!
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