Alberto Jardim Gonçalves Pinto da Costa
Pinto da Costa passeia o Bobbi em tronco nu e calções. Voltou ao Lar Doce Lar, regressou marido pródigo. O padrinho vai ter Eanes como padrinho. Tudo parece bem quando acaba em bem.
Alberto João Jardim refreou o discurso e foi vê-lo a cochichar durante o Congresso de Torres com o seu Delfim, presidente da Câmara do Funchal.
Jardim Gonçalves paga a dívida do filho querendo com esse gesto de 12 milhões de euros ( my God!!) limpar o seu nome, o do filho, da família e do banco que ele fundou.
O problema para estes três marretas é que já é tarde. Isto é: não se retiraram quando o deviam ter feito, quando alcançaram o auge da glória, e da fama. Era nesse instante fatal (!) que deviam ter partido.
Sabemos como os mitos se criam com a morte. Se o pobre James Dean não tivesse morrido dentro do seu Porsche spider, seria hoje o mito que é? E se Sá Carneiro tivesse sobrevivido ao desastre de Camarate e ao desastre político de Soares Carneiro, seria o mito que é ? E se Santana nunca tivesse sido primeiro-ministro, seria ainda o mito que era ?
O apego ao poder é o pior que há na raça humana. Pior que o apego ao poder só pode ser a ganância, o vale-tudo para se conquistar um lugar no poleiro a qualquer preço. Ou passando por cima daqueles a quem se deve respeito, lealdade e ética, ou queimando etapas para se inchar de regozijo perante esse deslumbramento.
Isto aplica-se aos grandes cargos como aos pequenos.
O que leva Jardim Gonçalves a querer continuar à frente de uma instituição que prejudicou, o que leva Pinto da Costa a continuar presidente do porto ou o que mantém Jardim no governo da Madeira, é o mesmo bichinho que transforma por vezes gente adorável em pequenos tiranetes, ou talentos promissores em jovens turcos.
O poder pelo desejo de mudança, pela luta por um ideal, pela paixão por uma causa, está cada vez mais arredada da sociedade em que vivemos. Vemos na política, no desporto, no show-business, numa repartição pública ou na catequese.
O poder pelo poder é o afrodisíaco para medíocres, alguns desequilibrados mentais, consumidores de Viagra ou gente mesmo má. Claro que existe uma guarda avançada de quadros e gestores geniais, sérios, e de pequenos e médios quadros que são por si o coração português a bater.
Estes três marretas personificam o poder decadente. Saber retirar a tempo é uma grande virtude,saber gerir o poder com ambição e sentido da obra feita é outra qualidade de que os bons não devem abdicar nunca.
Alberto João Jardim refreou o discurso e foi vê-lo a cochichar durante o Congresso de Torres com o seu Delfim, presidente da Câmara do Funchal.
Jardim Gonçalves paga a dívida do filho querendo com esse gesto de 12 milhões de euros ( my God!!) limpar o seu nome, o do filho, da família e do banco que ele fundou.
O problema para estes três marretas é que já é tarde. Isto é: não se retiraram quando o deviam ter feito, quando alcançaram o auge da glória, e da fama. Era nesse instante fatal (!) que deviam ter partido.
Sabemos como os mitos se criam com a morte. Se o pobre James Dean não tivesse morrido dentro do seu Porsche spider, seria hoje o mito que é? E se Sá Carneiro tivesse sobrevivido ao desastre de Camarate e ao desastre político de Soares Carneiro, seria o mito que é ? E se Santana nunca tivesse sido primeiro-ministro, seria ainda o mito que era ?
O apego ao poder é o pior que há na raça humana. Pior que o apego ao poder só pode ser a ganância, o vale-tudo para se conquistar um lugar no poleiro a qualquer preço. Ou passando por cima daqueles a quem se deve respeito, lealdade e ética, ou queimando etapas para se inchar de regozijo perante esse deslumbramento.
Isto aplica-se aos grandes cargos como aos pequenos.
O que leva Jardim Gonçalves a querer continuar à frente de uma instituição que prejudicou, o que leva Pinto da Costa a continuar presidente do porto ou o que mantém Jardim no governo da Madeira, é o mesmo bichinho que transforma por vezes gente adorável em pequenos tiranetes, ou talentos promissores em jovens turcos.
O poder pelo desejo de mudança, pela luta por um ideal, pela paixão por uma causa, está cada vez mais arredada da sociedade em que vivemos. Vemos na política, no desporto, no show-business, numa repartição pública ou na catequese.
O poder pelo poder é o afrodisíaco para medíocres, alguns desequilibrados mentais, consumidores de Viagra ou gente mesmo má. Claro que existe uma guarda avançada de quadros e gestores geniais, sérios, e de pequenos e médios quadros que são por si o coração português a bater.
Estes três marretas personificam o poder decadente. Saber retirar a tempo é uma grande virtude,saber gerir o poder com ambição e sentido da obra feita é outra qualidade de que os bons não devem abdicar nunca.
Ora aqui está um pensamento filosófico.Pensar o humano não é para todos.
ResponderEliminarTerá sido alguma luz vinda do daila lama? Oh Lc?
Eu acho a reflexão correcta. Agora, contraponho com a minha:
Não será que estes velhotes, fizeram tantas, mas tantas, que para não deixar rasto e para não sofrerem ainda em vida, agarram-se ao poder como forma de ocultar as suas marotices?
O pintinho ainda é o mais novo , mas agora o Jardim G, já com 72!
Então o homem não tem netinhos para brincar e uns livrinhos para escrever para ensinar à malta como se brinca com o dinheiro dos otários!
Falta aí o quarto marreta que atingiu o climax da marretice nas últimas presidenciais...
ResponderEliminarLuís, tenho que o corrigir.
ResponderEliminarÉ que falta aqui o quarto "marreta".
Que é o próprio Eanes.
De facto, tendo de Eanes uma imagem de um homem sério, com valores morais e intelectuais superiores, nunca percebi esta "apadrinhagem" ao Pinto da Costa, e que não é de agora.
Ou, se calhar, até percebo, porque, como diria o outro, em política, "nãoexistemalmoçosgrátis".
...
Agora vejo que o meu "marreta" é o quinto, porque o comentador acima já fala no quarto. A não ser que seja o mesmo...!?
«... Não será que estes velhotes, fizeram tantas, mas tantas, que para não deixar rasto e para não sofrerem ainda em vida, agarram-se ao poder como forma de ocultar as suas marotices?...»
ResponderEliminarEmbora me seja dífícil, mas tenho que concordar com o "psicólogo e jurista de taberna".
oooops...!
ResponderEliminarEste anónimo acima é o "JS", que para quem aqui anda há algum tempo já deve saber quem sou.
O Eanes não concorreu às últimas presidenciais....
ResponderEliminaro 4º marreta é o Marocas...mas que ainda tirou um coelho da cartola e negociou uma entente cordiale pró pitrolio entre o Governo Socrático e o Chaveco
ResponderEliminarEstou a tornar-me um admirador de Luiz Carvalho.
ResponderEliminarRecomendo vivamente a leitura deste espaço, através de várias as citações em
apaginadomario.blogspot.com
o blogue que também é página de jornal.
Cumprimentos.
Mário Martins
Obrigado Mário. LC
ResponderEliminarSr. Lu�s Carvalho:
ResponderEliminarO Sr. escreveu: "o que leva Pinto da Costa a continuar presidente do porto...".
Vejo que tem pouca ou nenhuma considera�o pela Institui�o que � o "F. C. Porto", apelidando-a simplesmente de "porto"; assim mesmo, com letra min�scula.Haja respeito se faz favor.