Páginas

segunda-feira, outubro 08, 2007

Entre famosos

Há algumas experiências na vida pelas quais devemos passar. Uma delas é aparecermos um dia numa revista côr-de-rosa. A minha amiga Ana Anes desafiou-me e lá aceitei posar para a VIP juntamente com a minha mulher, o meu filho David e o cachorro Óscar. Saiu hoje, estava muito exagerado o texto em simpatia, tanta simpatia que até fui promovido a director da Fotodigital ! Desculpa José Antunes. Ontem escrevia o Rui Araújo, no Público, que é preciso darmos uma entrevista a um jornalista para sabermos como os jornais são imprecisos. É verdade, mas não é por mal. Eu até tinha revisto texto e não tinha lido a imprecisão.
A utilidade destes trabalhos pode não ser muito intelectual, mas a verdade é que se chega a um público muito vasto e a possibilidade de podermos falar do que gostamos acaba por ser um bom motivo. E muitas vezes são estes artigos que despertam o interesse em públicos que estão longe do que fazemos e do que promovemos; no meu caso o fotojornalismo e também uma certa ideia de felicidade e harmonia que eu muito prezo, por vezes no meio de contradições e ansiedades próprias de quem gosta de pôr em causa o estado das coisas, mas que preza e estima a estabilidade ( pareço o Cavaco!).

Portanto, a VIP desta semana está o máximo. Traz o Ronaldo e a Merche e eu e a minha família estamos entalados entre as avós que ainda namoram e uma mázona que põe em sentido muitos malandros.
Não é fácil estar do outro lado mas quem não gostar de aparecer que dê um passo em frente.

8 comentários:

  1. Tinhas revisto o texto?!
    Para a próxima, vais ter de aturar o Sócrates (ou outro qualquer que tenhas fotografado) a pedir-te para retocar a fotografia, antes de sair.

    ResponderEliminar
  2. estou abismado.Agora a VIP já é jornalismo....imagino que ate deste instruções de como fotografar a tua familia e, principalmente, a ti.....fizeste-me lembrar um jornalista conhecido da nossa praça que ia para o Snob a dizer coisas abominaveis sobre as revistas cor-de-rosa. Quando arranjou o tacho de director da Maria, as primeiras declarações dele )no Snob) foram "Esta revista afinal é de in formação séria e útil", não me admirei. Já esperava. Um abraço e que descanses em paz

    ResponderEliminar
  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  4. Jornalismo é muita coisa e muito género. Qual é o problema ? Tremoços tb é comida e bem bom com cervejola

    ResponderEliminar
  5. oh luiz vai me desculpar mas aquilo são maneiras de um senhor estar sentado... mesmo que seja no relaxo do campo. e já agora a "caras" sempre tem melhor fotografos e produtores! para a proxima sou eu quem lhe faz a produção!

    ResponderEliminar
  6. eu que não me passa pela cabeça gastar um cêntimozinho da minha bolsa, nesse tipo de revistas, irei comprar só para ter o prazer de conhecer a família do Luís.

    a minha regularidade de ver esse tipo de revistas é a do nº de vezes que vou ao cabelereiro e a consultórios médicos. Locais que frequento pouco, diga-se.

    a tertúlia côr de rosa da SIC vai-me dando algumas dicas, dessas revistas, com aquela fauna ... cláudio ramos, florbela queirós, ana maria lucas, maya, nun eiró, enfim um mundo, que dispenso, muito sinceramente.
    a soraia chaves, a merche romero, o ronaldo, a elsa raposo, ...e muitos outros são autêntica "caça" na boca daquela gentalha, que quase me pôem a tomar comprimidos para as náusesas (sorry).

    Não me identifico com este tipo de protagonismos, por isso EU não daria o passo em frente, para aparecer. Até porque não teria razão nenhuma para isso.
    O mundo do anonimato é muito mais tranquilo. E nem por isso as estrelas deixam de brilhar.
    No silêncio ...

    ResponderEliminar
  7. Meu qrdo,

    muito mas muito obrigada pela vossa disponibilidade e por uma das melhores entrevistas que me deram... Pena o publico nao ter tido acesso à entrevista toda.

    Um grande beijinho a todos aí em casa!
    aanes

    ResponderEliminar