Carvalho da Silva está na moda.
De grande desestabilizador social virou Professor Doutor com grande defesa final onde estiveram presentes Mário Soares e o patrão dos bancos João Salgueiro.
Ao qu`isto chegou ! Os comunistas já entraram naquela fase em que se transformaram de bestas em bestiais. Como já não incomodam tornaram-se domesticáveis, queridos, giros para comporem o ramalhete da democracia.
Não há democracia que se preze que não tenha uma Odete, um Carvalho da Silva, um Jerónimo, um Ruben. De seguida recuperaremos o Otelo, o Carlos Antunes, os bombistas das FP25 regressarão de Moçambique e serão agraciados no Dia da Raça.
Não há rapazes maus e não há comunas maus.
Só o Alberto João Jardim que é um facínora, faschistóide. O paternalismo politico aliado ao politicamente correcto dá destas coisas.
Carvalho da Silva já é doutor. Não tirou o canudo por fax, nem numa universidade fast-food, valha-nos isso.
Só não percebo onde arranjou tempo para fazer um doutoramento mantendo-se na sua actividade normal. Mesmo acumulando trabalho com tese a coisa é difícil, mas Carvalho conseguiu. Acumulou. Dois em um: o sindicalista e o doutor.
Mas a coisa correu melhor que ao Saldanha Sanches, vá lá...
ResponderEliminarDeixe lá isso Luíz, goze o seu Alentejo, como eu gozo o meu, pena é que o barco só venha em Agosto e o rio, para onde estou agora a olhar, está uma mansidão que nos acalma.
O país está, de facto, uma merda.
Até os sindicalistas já não são o que eram.
Ou, se calhar, sempre foram assim... também “políticos”.
Na sua idade, que também é minha com dois anos a menos, já começa a não haver tempo para (des)encantamentos.
É como, ás vezes, digo, é mandá-los foder... a todos. Embora não seja fácil, eu sei.
Mas, amanhã, a próstata, o colesterol, ou outra porra qualquer, prega uma partida e quem se fode somos nós.
E ainda temos os blogs para desabafar.
Já agora, o Luíz conheça a história do "O Senhor Lopes":
ResponderEliminar"...
Vocês não sabem e eu também não vou dizer. Mas eu já fui um tipo importante, a sério, mas agora apenas mantenho a altura e algum peso que procuro controlar, se bem que o colesterol também ataca os magrinhos, segundo já vi numa análises dum amigo, sim, porque eu não sou médico, nem enfermeiro, e dessas coisas percebo pouco, melhor dizendo, nada.
Então, uma bela tarde, ou terá sido de manhã, já não me lembro, mas também não interessa nada ao assunto que aqui agora me trouxe, apesar de estar de licença sabática.
E chegando lá ao balcão do atendimento, fazendo aquele papel de cliente mistério, não sei se já ouviram falar, mas é uma técnica de auditoria da qualidade atendimento dos serviços, parece que até lá o Granadeiro faz isso na PT, onde o Joe Berardo ganhou uma massas, olha este é que é um intelectual do caraças, que fala uma língua que acho que ainda não foi inventada e tudo, mas, dizia eu, cheguei ao balcão.
Então, perguntei pelo “Senhor Lopes”, tal como a Marta se dirige aqui ao nosso amigo e simpático comentador, e de que me fez lembrar o tal comissário Lopes, mas que agora já não deve ser, só o sendo do nome, por já ter sido promovido. Mas, sei lá, também anda por aí quem mude de nome. Por exemplo, o Santana “Lopes”, ainda está por se saber, apesar de bem ter pesquisado, até nos “clássicos russos”, se o homem é Pedro Miguel de Santana Lopes ou se o “de” lá está por alguma razão, digamos, aristocrática.
Já me perdi sobre o que estava a querer dizer... Ah, já sei, era sobre o “Senhor Lopes”. Então eu, cliente mistério, perguntei por tal senhor. E uma senhora do atendimento, acho que até se chamava Marta, mas não tinha nada com a Marta Rebelo, sei lá se tem, então o Telmo Correia também não disse na campanha para Lisboa que somos todos primos, então, fica a dúvida.
E chamou a Marta pelo “Senhor Lopes” usando o tratamento de “ó Lopes” está ali uma pessoa para falar contigo. E sabendo eu que o “Senhor Lopes” era o chefe daquilo não gostei daquele excesso de confiança, de tal maneira, que fiquei um pouco f***** com aquela história, olha disse ali uma asneira, mas agora fica aí, que até dá significado à gravidade do assunto em questão.
E a coisa podia mesmo dar para o torto porque, essa de tratar o superior hierárquico por “ó Lopes” não pode ser, ora essa. Se fosse agora, aquela Marta bem que se tramava na avaliação para efeitos de promoção, mas eu sempre fui um tipo liberal e até gosto de gente simples. É que o “Senhor Lopes” era um homem com galões, mas a Marta também era uma funcionária simpática.
..."
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