Começo a ter alguma simpatia pela directora da DREN a grande dirigente socialista Margarida Moreira. Ainda deve ser minha prima pelo Moreira, um dos meus apelidos que não uso. Os Moreiras são obstinados e teimosos, esse meu lado devo tê-lo herdado da minha mãe, dos meus antepassados de Sernancelhe, Beira-Alta, Terras do Demo.
A doutora Margarida não brinca em serviço e usa aquela máxima que a minha avó Laurinda Moreira gostava de me lembrar: " Graças a Deus muitas, graças com Deus nenhumas!". A doutora Moreira faz remake:" Graças a Sócrates muitas, graças com Sócrates poucas, só se for eu a fazê-las !".
Parece que a dirigente nortenha não tem papas na língua, tem resposta pronta e tem sentido de humor. Ela acha que pode mangar com o engenheiro das licenciaturas feitas mas não admite piadolas de um empertigado da oposição que parece usar as anedotas a Sócrates como pedras de arremesso contra a habilitação académica (!!!!!!!!) do Primeiro.
Quanto ao padre eu também compreendo Margarida. Se os militares voltaram para as casernas, não se percebe porque não devem os padres voltar para as sacristias.
E um padre que veste janota daquela maneira, que mais parece um galã, um galão mesmo, de uma novela da TVI, quer granjear credibilidade politica ? Se quer ser autarca constroi rotundas, se quer ser padre houve as confissões das pecadoras, as duas coisas ao mesmo tempo é tão incompatível como ser Deus e Diabo.
A sindicalista que virou diabo de saias continua a animar a malta.
Está tudo indignado com a mulher. Pelo menos ela mostra algum rigor, no mínimo está a meter na ordem alguns prevaricadores.
E só não mete Sócrates na Ordem, porque os engenheiros não o aceitam lá.
Mas andam por aí mais "diabos" que se viraram socialistas:
ResponderEliminarSaldanha Sanches precisa de um escriturário que lhe apanhe os papéis
Em Um bom comandante da polícia municipal de Lisboa e em Ora aí está, nem mais, insisto que Saldanha Sanches dava um bom comandante, a propósito das considerações de Saldanha Sanches sobre a “captura” do ministério público, em que aquele professor associado de direito fiscal lança suspeições de forma genérica sobre eventuais práticas de corrupção, usando eu de alguma ironia, sem que pretenda com isso ser menos respeitoso, achei que Saldanha Sanches dava um bom “comandante da polícia municipal de Lisboa” e que o candidato por quem dá cara o devia nomear para tal cargo.
Aquela minha sugestão está suportada na personalidade de um homem que se coloca na posição de um paladino do combate à corrupção e que crítica forte e duro na suposta complacência e cumplicidade dos poderes.
Não tenho dúvidas de que existem problemas sérios de corrupção e de jogos de interesses na sociedade portuguesa, tal como se supõe que existam, afinal, também nas outras. Mas o facto de Saldanha Sanches ser casado com uma magistrada do ministério público, porventura, lhe permite, suponho eu, dormir com alguma informação privilegiada, à qual pode aceder. Basta que a sua esposa tenha um problema de sono e que lhe aconteça aquilo que pode acontecer com o mais comum dos mortais, que é sonhar em voz alta.
Não sei se aquele problema acontece com a dita senhora, espero que não porque seria um problema de saúde chato, mas o que é um facto é que Saldanha Sanches parece conhecer muito e supostamente mais do que diz e o facto de ser casado com quem está aconselhava a alguma reserva nas suas declarações.
E agora mais do que nunca quando aparece a dar cara por um candidato a Lisboa, pelo que não temos o cidadão Saldanha Sanches a falar mas antes uma figura com compromissos políticos, fazendo este facto toda a diferença.
Mas não, Saldanha Sanches acha que é livre que dizer o que diz, agora e sempre, tanto que, ontem, numa entrevista a uma televisão foi mais longe sobre as suas opiniões sobre a sociedade portuguesa, defendendo a “transparência” da vida pública.
Só estranho que sendo professor universitário se associe a uma candidatura que está umbilicalmente ligada ao primeiro-ministro, ao ponto de este usar a bomba atómica, conforme comentei em A bomba atómica acaba de implodir ao sacrificar a segunda figura do seu governo para assegurar uma vitória que é vital para recuperar o capital politico prejudicado com duas derrotas eleitorais, para as autárquicas e mais recentemente na “Madeira do Alberto João”.
Assim, para um homem impoluto e paladino da transparência é de estranhar que Saldanha Sanches acabe por se associar à lógica do jogo político e à figura de um primeiro-ministro cuja licenciatura independente ainda tem muita coisa que me parece não está ainda explicada.
É também Saldanha Sanches, dito na primeira pessoa, que gosta de assumir alguma “irresponsabilidade”, atitude que eu confundo com alguma vaidade intelectual, mais uma vez, repito, sem pretender ser menos respeitoso.
E essa irresponsabilidade parece evidente na forma como tece considerações na referida entrevista sobre os “lunáticos” dos blogues e sobre funcionários públicos que estão em casa com “baixas psiquiátricas”.
Também não tenho dúvidas de que existem por aí muitos lunáticos nos blogues como também andam por aí muito marados com problemas psiquiátricos.
E tenho menos dúvidas ainda de que existe muita gente saudável nos blogues e que por dizerem algumas verdades passam à categoria de lunáticos.
Como menos dúvidas ainda tenho que anda por ainda muita gente com problemas psiquiátricos em consequência do exercício de algum poder arrogante e discricionário sobre muitos funcionários públicos.
Por último, ás vezes, também Saldanha Sanches me parece um pouco lunático, também aqui não pretendendo ser menos respeitoso, o que pode explicar o facto de ter assumido na dita entrevista que não teria “jeito para gestor” porque seguramente “perdia os papéis”.
Saldanha Sanches pode ter razão em muito daquilo que diz, mas o facto de não concretizar os factos que parece conhecer, faz com que se comporte como uma pessoa vulgar, dizendo banalidades que, afinal, todos nós também conhecemos.
Apreciei o que escreveu!
ResponderEliminarPeço entretanto desculpa por assinalar um erro ortográfico imperdoável: não será "HOUVE" mas OUVE, do verbo ouvir.
Cumprimentos.