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terça-feira, maio 22, 2007

Afinal quem conta a anedota de Charrua ?

A filosofa-burocrata-ex-sindicalista-directora da DREN- Margarida Moreira, a carrasca que chicoteia os engraçadinhos que andam a brincar com a licenciatura de Sócrates ( que é uma coisa séria) disse que a medida punitiva ao pobre professor de inglês ( não técnico!) se deveu ao facto de a piada ser mesmo boa.
Corre o boato que aquilo foi uma anedota do melhor, melhor do que aquela do célebre ministro Borrego de Cavaco, sobre os alentejanos.

Quem conta a anedota ? Queremos sabe-la. Quem souber que a conte e se for funcionário público...paciência, é a vida.

6 comentários:

  1. O despacho que não interessa nada
    Ao longo da minha vida, nas várias vertentes e níveis profissionais tive que despachar e ser despachado e tive que chatear e ser chateado.

    Lembro bem, há trinta e cinco anos, um chefe que tive que tinha o prazer de dar secas ás pessoas que tinha que atender, apenas para que o vissem, numa sala onde não existiam gabinetes e onde a sua secretária se destacava lá bem no centro.

    E enquanto as pessoas que ele tinha que atender dele dependiam, ele dependia da satisfação do seu ego, fazendo-as esperar.


    Já no tempo em que passaram a existir gabinetes, também me lembro da hora do despacho em que os subordinados alinhavam no corredor contíguo ao gabinete do chefe, com a pasta do despacho debaixo do braço.

    E que, depois, na sua hora de despacho, perfilavam ao lado da secretária dizendo ao chefe onde tinha que assinar os papeis.


    Também me lembrando quando se chamava ao gabinete um subordinado mais irrequieto e que era chamado à atenção na frente do chefe e de todos os subchefes, numa forma de chefiar autoritária e intimidadora.

    E não pensem que isto se passou no tempo da outra senhora, não, este tipo de chefia já é do tempo desta senhora. E eu não sou assim tão antigo.


    Esta arrogância de outro tempo continua a ser a arrogância do nosso tempo, com maior ou menor disfarce democrático.

    Ao ponto de uma chefe de uma direcção regional qualquer despachar um professor para um processo disciplinar por brindar o engenheiro social com uma piada, o qual apenas conjunturalmente nos vai governando, esquecendo que um outro engenheiro, este não apenas social e seu subordinado, já o tinha brindado em público com uma daquelas saídas que até nos fazem arrepiar a espinha quando percebemos que já fizemos asneira.


    Sendo que esta servil chefe não percebeu uma coisa elementar, que é a de que o seu despacho não interessa nada.

    Porque vem trazer de novo à ribalta e à chicana política a triste história da licenciatura independente do dito cujo engenheiro social.


    E também tive um chefe que quando lhe apresentava um problema, acabava por sair do seu gabinete com vinte problemas. E quando não tinha ou, sobretudo, não lhe interessava a solução para proferir no seu despacho usava a técnica de que os problemas se resolvem com o tempo, sem ser preciso qualquer despacho.


    É bem certo. Ás vezes, o melhor despacho é mesmo a falta de despacho, sendo uma lição que aquela chefe devia retirar do seu despacho de despachar o professor para processo disciplinar.


    E também tive um chefe que me dizia que quanto mais se mexe na trampa mais mal ela cheira. Por isso, aquela chefe deve andar por aqui perto. Porque me está a começar a cheirar mal.


    PS:

    (1)Continuando por aqui, reparo que Carmona Rodrigues, afinal sempre avança. E eu que já tinha dito, a propósito de não avançar que teve juízo. Mas até o compreendo, afinal.
    (2)E também o “rei” Gonçalo da Câmara quer ser presidente numa república.
    (3)Bem me parece que a vida “costa”, Costa.

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  2. é mesmo essa a grande questão do momento, caro Luiz. até já pensei perguntar à minha Pantufa que "killer joke" terá sido...

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  3. aparecem sempre uns caramelos com a mania que falam inglês. "killer joke" bah

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  4. aparecem sempre uns caramelos com a mania que falam inglês. "killer joke" bah

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  5. Quem conhece o percurso da Margarida não estranha, em nada, o sucedido... e este foi só o primeiro...

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  6. Não percebo, sr. Luiz...
    Num post anterior sabia o que o sr. Charrua tinha dito, que a sra. Margarida é do melhorio, ui, ui! o rigor, que bom: o rigor!
    Agora parece que descobriu que afinal a srª é ex-sindicalista e mais não sei o quê...

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