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segunda-feira, abril 23, 2007

Sócrates gosta que lhe chamem Tony

Ao Le Point Sócrates confessou que gosta que o chamem de Tony Blair português. Não me parece que Tony Blair goste que o chamem de Mr. Engenheiro.

Citando a Agência financeira:

«Assumo essa comparação e entendo-a como um elogio. Em dez anos de poder, Tony Blair concretizou mudanças consideráveis no seu país», declarou José Sócrates à revista francesa.

No entanto, mais à frente, quando procurava apresentar uma explicação sobre a sua linha política, o primeiro-ministro sublinhou que o seu modelo de inspiração para as reformas nacionais «não é tanto o Reino Unido, mas os países nórdicos, em particular a Suécia», dia a agência «Lusa».

Neste contexto, Sócrates recusou também a ideia de que o seu executivo nada tenha de esquerda, dando como exemplos medidas como as leis da paridade, da procriação médica assistida e, na sequência do referendo de Fevereiro, o aborto.

Interrogado sobre «o segredo» de ter «elevados índices de popularidade», apesar de ter tomado medidas impopulares, o primeiro-ministro riu-se e comentou: «é sem dúvida um milagre«.

«Penso que os portugueses compreenderam a necessidade de reformas. Fundamentalmente, trata-se de reformar um Estado social que delapidava parte do seu dinheiro a alimentar interesses corporativos», respondeu o primeiro-ministro.

Além de uma entrevista com José Sócrates, a «Le Point» publica também uma extensa reportagem sobre a actual situação política em Port

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