1-Hoje pela manhã calmamente saio de Lisboa a caminho de Coimbra. Junto a Vila Franca de Xira, na A1, uma bicha de quilómetros de carros e camiões para entrarem na ponte .
Os governos passaram a considerar que não vale a pena investir em estradas e pontes sem portagens para quem trabalha. A velha ponte, do tempo do Salazar, já não aguenta tanto tráfego e a recta do cabo está obsoleta. Quem se preocupa? A economia ali parada. Quantas horas não se perdem em produtividade?
2- Coimbra está cheia de circulares e pontes. Muita construção imobiliária. Uma cobertura gigante à entrada corta a tradicional vista sobre Coimbra.
Alguém se preocupa? Para quê?
3- Regresso pela N1 até Leiria. A velha estrada que tanta lembrança me traz das minhas viagens de infância no Morris 8 do meu pai entre Torres Novas e Viseu, está devotada ao abandono. Parece a terra abandonada do filme Cars, versão portuguesa. O Estado abandonou a estrada principal, a espinha dorsal do país. Se há auto-estrada para pagar para quê a N1?
E já agora: para que pagamos impostos, IA, imposto de circulação e outras alcavalas ?
4- É bom mergulhar às vezes no país real.
Do dia ficou-me a agradável estadia na Quinta das Lágrimas a fotografar José Miguel Júdice e o agradável almoço para o qual ele me convidou.
E mais não digo.
Os governos passaram a considerar que não vale a pena investir em estradas e pontes sem portagens para quem trabalha. A velha ponte, do tempo do Salazar, já não aguenta tanto tráfego e a recta do cabo está obsoleta. Quem se preocupa? A economia ali parada. Quantas horas não se perdem em produtividade?
2- Coimbra está cheia de circulares e pontes. Muita construção imobiliária. Uma cobertura gigante à entrada corta a tradicional vista sobre Coimbra.
Alguém se preocupa? Para quê?
3- Regresso pela N1 até Leiria. A velha estrada que tanta lembrança me traz das minhas viagens de infância no Morris 8 do meu pai entre Torres Novas e Viseu, está devotada ao abandono. Parece a terra abandonada do filme Cars, versão portuguesa. O Estado abandonou a estrada principal, a espinha dorsal do país. Se há auto-estrada para pagar para quê a N1?
E já agora: para que pagamos impostos, IA, imposto de circulação e outras alcavalas ?
4- É bom mergulhar às vezes no país real.
Do dia ficou-me a agradável estadia na Quinta das Lágrimas a fotografar José Miguel Júdice e o agradável almoço para o qual ele me convidou.
E mais não digo.
Luis,
ResponderEliminarÁs vezes penso que é mesmo o que Coimbra tem de melhor, a Quinta das Lágrimas.
Coimbra é a cidade mais triste e progressivamente degradante de Portugal. É pena.
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