A investigação centra-se na actuação daquela ex-autarca enquanto responsável pelo Urbanismo da autarquia e também enquanto presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, durante o processo Parque Mayer/Feira Popular.
Segundo o jornal, este interrogatório não terá sido a única diligência feita pelos magistrados do Ministério Público que, nos últimos dias, já inquiriram outros funcionárias e ex-funcionários da câmara e da EPUL. Desconhece-se quem são e em que qualidade foram interrogados.
Neste momento as diligências estão a ser coordenadas pelo Departamento de Investigação e Acção Penal, que, após a busca às casas dos autarcas Fontão de Carvalho, vice-presidente da câmara, e Gabriela Seara, vereadora do Urbanismo, que entretanto suspendeu o mandato, requisitou o processo e assumiu a liderança das inquirições.
Enquanto esteve na câmara, Eduarda Napoleão assumiu a presidência de duas empresas municipais: além da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) presidiu à Ambelis (ligada à promoção da cidade no exterior e à sua modernização).
A ex-vereadora só esteve na autarquia durante um mandato, no tempo de Santana Lopes, com quem já tinha trabalhado na Câmara Municipal da Figueira da Foz. Foi também a única administradora do grupo EPUL que ainda não devolveu o polémico prémio de produtividade, uma determinação da vereadora do Urbanismo agora suspensa, Gabriela Seara, que mostrou as suas dúvidas quanto à legalidade do mesmo.
As buscas feitas pela Polícia Judiciária, há pouco mais de duas semanas, à EPUL também incidiram em processos em que Eduarda Napoleão teve intervenção, designadamente a Urbanização do Vale de Santo António.
Nesse caso, trata-se de lotes de terrenos que a câmara vendeu ao construtor Bernardino Gomes (entretanto falecido). O processo mereceu duas queixas ao MP apresentadas pelos vereadores Nuno Gaioso Ribeiro (PS) e José Sá Fernandes (BE) e as autoridades estão também interessadas em conhecer os contornos de um negócio que não terá sido lucrativo para a autarquia.
Em poucas horas, verificou-se uma valorização de 450 mil euros no preço do terreno, motivado por um protocolo adicional assinado entre a EPUL e a empresa compradora.
O Público adiantou que os próximos responsáveis da câmara a serem chamados ao DIAP deverão ser Carmona Rodrigues e Santana Lopes, actual presidente e ex-presidente da Câmara de Lisboa. A PJ e o MP querem conhecer o grau de participação dos autarcas na permuta de terrenos entre a autarquia e a Bragaparques e na subsequente venda em hasta pública.
03-02-2007 11:08:32
Pois, pois... Eduarda Napoleão na Figueira!
ResponderEliminarE o Santana... que é perito em mandar assinar os outros...!
Espero que um dia ainda me possa rir destas "trapalhadas"...
E na Figueira tanto dinheiro deitado ao lixo... discoteca na margem sul do mondego, onde iam os cosmopolitas; restaurante Abrigo da Montanha aberto com pompa e circunstância e agora fechado; oásis na praia da figueira sem respeitar o plano director marítimo, onde os clientes se queriam mijar tinham que o fazer na areia da praia e que agora está com as tábuas a apodrecer; guerras por tudo e por nada estilo alberto joão, para pior...; festas e mais festas com foguetório até ás tantas da madrugada...
ResponderEliminarTudo para encher o olho... com o dinheiro dos sonsos.
deixemo-nos de tristezas que não pagam dividas.Por acaso vim descobrir o blogue do meu "velho amigo" Luiz de Carvalho. Aquele abraço do ex João Bafo.
ResponderEliminarEle já não faz fotografia.Passou-me o pelouro...mas eu só polaroides digitais e coloridas ahahahahahahahahahah