Segundo dia de visita do Presidente Cavaco Silva à India.
O dia começou com a recepção no Palácio do governo com pompa e a presença do Presidente e do Primeiro-ministro indianos. Uma manhã fresca, fria mesmo, com uma luz dourada esbatida a nevoeiro.
Os jornalistas tiveram de estar duas horas antes da cerimónia por questões de segurança. Fomos todos revistados, câmeras inspecionadas, com os guaras a espreitarem pelas objectivas desmontadas. Aqui há que ter paciência e compreensão pois o terrorismo é uma ameaça real.
Por outro lado os indianos são sempre de uma grande amabilidade. Não há stress e tudo acaba por correr bem.
O Presidente chegou numa limousine Mercedes V12 e via-se que estava a assumir este acto como muito solene. Estavam ministros e deputados e muitas figuras do Estado indiano.
O que me marcou no sia de hoje foi a visita ( off-programa) à cidade antiga. Voltei e rever a Nova Deli que tinha conhecido há 15 anos. Mistura de raças e castas. Um som urbano diverso e turbulento, confusão de carros, autocarros, riquechós e animais, gente, gente num trânsito divertidamente caótico e que...funciona.
As pessoas deixam-se fotografar mesmo nas situações mais dramáticas de pobreza. Há uma grande dignidade e uma tolerância infinita para com os visitantes.
Viajei de riquechó puxado à pedalada, fotografei como há muito tempo o não fazia.
O dia acabou na Embaixada de Portugal com o presaidente a falar à imprensa e com Leonor Beleza que veio na comitiva para assinar protocolos com a Fundação Champalimaud.
O site da Presidência está mesmo a inovar. Hoje Cavaco falou para a cãmera mini do seu site e os jornalistas começam a temer que o site da Presidência dê noticias primeiro que eles.
Não há nada como a inovação e concorrência.
Está a ser uma viagem de sucesso embora muito diferente daquela que Soares fez há 15 anos. Então a India não era muito apetecível económicamente, e mesmo que fosse não erao género de Soares vir para um país destes com dossiers debaixo do braço.
Hoje a India é cobiçada graças ao seu mercado, à sua evolução tecnológica, graças à mudança de política económica iniciada em 1998.
Começa a ver-se marcas multinacionais, os carros tradicionais tipo Morris inglês, estão a dar lugar aos horrendos utilitários coreanos.
A classe média indiana desponta e o romantismo está a desaparecer da paisagem desta terra que apaixona fotógrafos furtivos.
O dia começou com a recepção no Palácio do governo com pompa e a presença do Presidente e do Primeiro-ministro indianos. Uma manhã fresca, fria mesmo, com uma luz dourada esbatida a nevoeiro.
Os jornalistas tiveram de estar duas horas antes da cerimónia por questões de segurança. Fomos todos revistados, câmeras inspecionadas, com os guaras a espreitarem pelas objectivas desmontadas. Aqui há que ter paciência e compreensão pois o terrorismo é uma ameaça real.
Por outro lado os indianos são sempre de uma grande amabilidade. Não há stress e tudo acaba por correr bem.
O Presidente chegou numa limousine Mercedes V12 e via-se que estava a assumir este acto como muito solene. Estavam ministros e deputados e muitas figuras do Estado indiano.
O que me marcou no sia de hoje foi a visita ( off-programa) à cidade antiga. Voltei e rever a Nova Deli que tinha conhecido há 15 anos. Mistura de raças e castas. Um som urbano diverso e turbulento, confusão de carros, autocarros, riquechós e animais, gente, gente num trânsito divertidamente caótico e que...funciona.
As pessoas deixam-se fotografar mesmo nas situações mais dramáticas de pobreza. Há uma grande dignidade e uma tolerância infinita para com os visitantes.
Viajei de riquechó puxado à pedalada, fotografei como há muito tempo o não fazia.
O dia acabou na Embaixada de Portugal com o presaidente a falar à imprensa e com Leonor Beleza que veio na comitiva para assinar protocolos com a Fundação Champalimaud.
O site da Presidência está mesmo a inovar. Hoje Cavaco falou para a cãmera mini do seu site e os jornalistas começam a temer que o site da Presidência dê noticias primeiro que eles.
Não há nada como a inovação e concorrência.
Está a ser uma viagem de sucesso embora muito diferente daquela que Soares fez há 15 anos. Então a India não era muito apetecível económicamente, e mesmo que fosse não erao género de Soares vir para um país destes com dossiers debaixo do braço.
Hoje a India é cobiçada graças ao seu mercado, à sua evolução tecnológica, graças à mudança de política económica iniciada em 1998.
Começa a ver-se marcas multinacionais, os carros tradicionais tipo Morris inglês, estão a dar lugar aos horrendos utilitários coreanos.
A classe média indiana desponta e o romantismo está a desaparecer da paisagem desta terra que apaixona fotógrafos furtivos.
Estou a gostar imenso do seu trabalho - texto e suporte fotográfico.
ResponderEliminarO site da PR tb tem uma boa qualidade.
Continuação de bom trabalho e boa viagem. :)