Acabo de ver a entrevista de Maria João Avillez ( a última na SIC notícias) ao Ricardo Pererira, ao Herman José e ao Nuno Artur.
Muito comovente. Ali estavam reunidos, a falar com uma sinceridade já pouco usual em Portugal, sobre humor, televisão, sobretudo: qualidade, qualidade, qualidade. Três pessoas que amam o que fazem e que muito têm contribuido para o retrato colectivo de um país em bolandas.
O Herman conheco-o quase há trinta anos, sempre o admirei imenso, embora che que caiu nos últimos anos no facilitismo, e pior: a massa subiu-lhe à cabeça e tornou-se num novo-rico arrogante. Há outra interpretação para os dias mais tolerantes: ele é um puto maravilhado com os brinquedos ( eu a uma escala bem mais inferior sou bastante assim).
O Ricardo estive há espera dele e dos gatos há dois anos para os fotografar no Jardim das Amoreiras. Estava irritado: " quem me manda fotografar uns idiotas que ninguém conhece?".
O Nuno Artur conheço-o há alguns anos, temos amigas e amigos comuns e é uma pessoa que eu admiro e por quem tenho uma amizade grande, embora não convivamos.
Foi um grande momento de televisão.
Gente que passou pela SIC, e gente que está de saída da SIC.
Quando toca a talentos, não ha substituíveis.
Também gostei da forma como Herman e Nuno falaram de Mário Soares. Na verdade foi um tempo que não volta: isto é, não vamos ter uma presidência tão influente e mobilizadora nacional como aquela.
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