....e Carolina Salgado festeja com benfiquistas!
( andou nos copos com João Botelho e Leonor Pinhão segundo o 24 de hoje)
TAÇA» TEM TOMBA-GIGANTES: FC Porto cai aos pés do Atlético | ||
Vinte e um anos depois aí está de novo o Atlético Clube de Portugal a fazer história na Taça de Portugal, ao eliminar o FC Porto, detentor do troféu, em pleno Estádio do Dragão, vencendo por 1-0. | ||
Chegou a pensar-se que, no último dos cinco minutos de descontos concedidos pelo árbitro Paulo Pereira, de Viana do Castelo, que o FC Porto aproveitasse o penaltie para forçar o prolongamento mas Quaresma, chamado a cobrar a penalidade máxima, falhou a soberana oportunidade rematando a um poste. Foi uma tarde negra da equipa que vai liderando com considerável vantagem a Liga portuguesa que, começando por tentar chegar depressa ao golo, e não o conseguindo, teve de suportar forte oposição por parte do seu adversário que teve no seu sector defensivo o seu principal ponto de destaque mas que também não deu descanso a Vítor Baía e seus pares. Reconhecendo-se embora que «este» FC Porto que surgiu esta tarde no Dragão com algumas alterações – a equipa actuou com uma nova dupla de centrais constituída por João Paulo e Ricardo Costa -, esteve muito longe da sua produção normal, há todavia que assinalar que o Atlético teve inteiro mérito nesta sensacional vitória obtida no recinto de uma das mais fortes formações do futebol nacional. A equipa lisboeta deu o seu primeiro sinal de perigo logo aos 8 minutos, obrigando Vítor Baía a uma apertada intervenção, depois de um golpe de cabeça de Aires. O FC Porto, a jogar de forma desgarrada e lenta, tentava «pegar» no jogo mas nada lhe sabia bem, já que lhe faltava velocidade e jogo que viesse dos flancos. Quaresma, por norma um dos principais municiadores de jogo, foi muito bem «controlado» pelos defesas visitantes, e faltou sobretudo aos «azuis e brancos» avançados que soubessem traduzir em golos as poucas oportunidades surgidas. Com o desenrolar do encontro, a equipa do FC Porto foi perdendo a olhos vistos o seu valor colectivo, passando a viver de lances individuais, o que facilitava a acção dos contrários. Antes e quando a equipa seguia para as cabinas em tempo de intervalo, um forte coro de assobios que vinha das bancadas onde 30.000 adeptos do FC Porto marcavam presença, sublinhava a má actuação do «onze» portista. Veio a segunda parte e com o 0-0 a manter-se, Jesualdo Ferreira tentou dar mais força ao sector ofensivo onde Bruno Morais esteve em destaque pela negativa. O brasileiro teve uma tarde manifestamente infeliz, falhando pelo menos dois golos à boca da baliza de Marco. Com as entradas de Adriano e Lisandro para os lugares de Paulo Assunção e Ibson, o FC Porto era de facto uma equipa com maior peso ofensivo e passava a jogar com apenas três defesas. Só que os erros portistas mantiveram-se e o Atlético, com notável tranquilidade e personalidade, foi mantendo a sua estratégia que não se limitou a defender a sua área, antes partindo para o contra-ataque na hora certa. Aos 59 minutos o Dragão gelava com o golo de David que havia de afastar o todo poderoso FC Porto logo na primeira eliminatória da Taça em que intervinha. Tudo começou com uma perda de bola de Ibson, o esférico foi cruzado rente à relva para a área portista, Vítor Baía desentende-se com os companheiros da defesa acabando por ser David a empurrar a bola para o fundo das redes. Nos minutos que se seguiram, viu-se o FC Porto, nervosamente, à procura do empate, jogando de forma individual, e nem o «penalty» assinalado por Paulo Pereira quando estávamos em final do período de descontos, valeu aos portistas. Chama-se Atlético o primeiro (e enorme) tomba-gigantes desta IV eliminatória da Taça de Portugal. A tradição ainda é o que era... |
Nem com o "penalty" que não existiu...
ResponderEliminarBem feito!!!