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segunda-feira, novembro 06, 2006

O ódio de Sócrates à classe média

Portugal (de tanga) deu uma maioria a Sócrates. Não contente ainda deu outra a Cavaco. É verdade que por razões muito semelhantes Daniel Ortega também voltou a ser eleito presidente da Nicarágua. Razão tinha Churchill. A democracia é muito imperfeita mas é o único sistema viável. Valha-nos Deus, onde quer que esteja!

Para quem votou no engenheiro pergunto se foi pelas razões seguintes que andou a fazer figura de otário:

O Engº Sócrates:


1- Baixou os impostos?
2- Aumentou o investimento público e facilitou o privado?
3- Melhorou a segurança social ?
4- Melhorou a educação ?
5- Melhorou a assistência médica ?
6- Tornou mais sustentada a segurança social ?
7- Emagreceu a máquina do Estado?
8- Aumentou o pib ?
9- Melhorou a segurança nas ruas ?
10- Promoveu a cultura, tornando-a mais democrática e por outro lado ajudou as elites?
11- Cortou nos favores da classe política?
12- Aproximou os partidos e os eleitos dos eleitores?
13- O país está mais modernizado?
14- O país está mais competitivo?
15- Abrimos novos mercados à economia portuguesa?
16-Temos obras públicas para citarmos como feitos do socratismo?
17-Somos uma sociedade mais aberta e tolerante?
18-Temos melhor resolvidos as clivagens da sociedade portuguesa como o aborto e o homossexualismo?
19-Estamos na front line na internet?
20-Temos uma televisão mais independente?

21- ( fora de ordem) e baixou mesmo o déficit? É que estão ali a dizer agora mesmo na televisão que o comissário europeu já disse que não. E agora ?

Podia continuar a enunciar alguns pontos fortes que este governo devia ter resolvido, não resolveu e tem raiva a quem o quiser fazer.
Começa-se a perceber o bluff de Sócrates. Foi preciso os portugueses sentirem nos bolsos o saque à classe média.
Quero aqui citar a crónica de Nicolau Santos, meu director, esta semana no Expresso, sobre o ataque á classe média e ás consequências que daí virão.

Ninguém parece ralado. Sem classe média a baixa dificilmente sobreviverá; e será a alta, muito alta, que tirará daí todos os proveitos.

Como nos países do terceiro mundo.

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