Ainda o Bilhete de Identidade da Maria Filomena Mónica.
Hoje voltei a ficar muito entusiasmado com duas das suas confissões. A cena na Universidade de Oxford quando vestia o casaco de Leopardo, “quase sem nada ou mesmo nada por baixo” para ir ter com o vizinho de cima é deslumbrante e a compra de um Porsche usado para ir de férias com os filhos para o Algarve, para se encontrar com um grupo de amigos meio hippies, não deixa de ser delicioso.
Se pensarmos que isto é no final dos anos 60, são cenas preto e branco dignas de um Antonioni. Lindo.
Caro Luís,
ResponderEliminarEu também achei deliciosas algumas das passagens do "projecto biográfico" da MFM. Têm o picante voyeurista de espreitarmos para dentro da vida de alguém mesmo sabendo que o descrito é um constructo.
Acho menos deliciosos e/ou deslumbrantes
as múltiplas manifestações de enfado e impaciência que a autora revela perante as vicissitudes do devir português...quão distantes estamos da pacatez bucólica de Oxford. É muito aborrecido quando a realidade não se revela sensível à beleza platónica dos nossos modelos de análise...
Parabéns pelo blogue. Já mora no meu Bloglines...
Abraços.
No underwear....?
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