Não sei como se sentirá o engenheiro Sócrates depois do vexame a que a GNR se está a submeter em Timor. Para quem fez uma cerimónia de pompa e circunstância frente à Torre de Belém, como se fosse uma partida de heróis para a guerra, e agora assiste calado ao cerco à tropa em Díli. Não deve ser fácil.
Ainda por cima Freitas do Amaral, numa daquelas suas tiradas inconscientes, veio criticar o primeiro - ministro da Austrália por ter dito que Timor não estava a ser bem governado. Tem a resposta: as tropas australianas paralisam as portuguesas. Já não é a guerra Alkatiri-Xanana passou a ser um caso Portugal - Austrália.
Se o ridículo matasse a tropa portuguesa já estava abatida.
O nosso paternalismo patético num misto de má consciência colonial com esquerdismo beato, dá isto. O contribuinte paga para o país fazer figura de totó.
Depois, na hora das grandes decisões Timor marimba-se em Portugal. Veja-se o que aconteceu com o negócio do petróleo. Na hora, Alkatiri preferiu os italianos aos portugueses e australianos.
Porque não vai Alkatiri pedir agora ajuda aos italianos ?
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