



Para quem como eu acompanhou as primeiras horas em que os timorenses começaram a libertar-se da Indonésia e para quem pôde assistir ao vivo ao içar da bandeira do novo país, não pode deixar de lamentar tudo o que está a acontecer agora.
O delírio português foi demasiado ingénuo, não fosse delírio, e agora aí estamos de novo a enviar GNR para meter os rapazes na ordem e até talvez tropas para assegurarmos a ordem que as autoridades timorenses, pelos vistos, não conseguem.
Os timorenses não têm recursos, esbanjam capital político e pedem ao papá para os ajudarem quando as coisas começam a correr mal.
Timor é uma criança e devemos ser tolerantes com as reacções infantis.Mas estas cenas de violência gratuita não convencem ninguém de boa fé e que não seja ingénuo.
É o problema dos oprimidos em estado prolongado: não conseguem digerir
( e gerir) o espaço da liberdade.
Quando reprimidos berram por liberdade, quando libertados esperam pelo redentor.
Ficam aqui as minhas fotografias das horas felizes que fiz nesta terra queimada, nos dias em que a virgindade política estava incólume.
O seu trabalho é uma fonte de inspiração...e gostaria de pedir-lhe, que me desse um conselho, estou este ano a acabar o 12...e a fotografia é mesmo uma paixão, mas eu não queria que fosse apenas um hobbie queria tornar-me uma fotojornalista...estou a pensar tirar um curso no Ar.Co, mas não sei se seria o ideal...por exemplo até o senhor tirou uma licenciatura em arquitectura...acha que vale a pena seguir logo para um curso de fotografia?
ResponderEliminarDesde já, Obrigada!