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terça-feira, novembro 03, 2009

A ganância cega com o Multibanco

Das poucas coisas que funcionam bem em Portugal é o Multibanco. Fomos pioneiros neste serviço e hoje estamos à frente no Mundo nesta facilidade aos consumidores. Basta irmos a Espanha para constatarmos como o serviço do país vizinho está anacrónico. Por exemplo na portagem da auto-estrada Barcelona-França não são aceites cartões Electron. Numa gasolineira não me deixaram pagar com Visa e em Perpignan, França, é preciso andar 500 metros no centro para encontrar o único Multibanco disponível.

Via Verde, Multibanco, homebancking, são serviços excelentes em Portugal. São um sinal daquilo que podíamos fazer em inovação noutras áreas.

Pois bem. Como é um serviço avançado, aceite e usado por milhões de portugueses, como é também um serviço que poupa na mão de obra e em custos brutais nas empresas, principalmente na banca, que quer agora a banca? Passar a taxar o uso do serviço.

Andaram há 20 anos a seduzir os clientes para a indiscutível vantagem das operações online e agora que estão implementadas, e os clientes reféns dessa prática, os espertalhões da banca querem ir aí sacar mais uns milhões para os chorudos lucros.

Os mesmos lucros que servem para operações de duvidosas rentabilidades, como foi a operação da CGD com a OnGoing, ou o custo da nacionalização do BPN, ou a iliquidez do BCP sustentada pelos mesmos de sempre.

Não bastando toda esta lata, a banca depois de se ter portado da forma desgraçada como se portou em termos de credibilidade na crise, vem agora praticar spreads loucos, impedindo os pequenos de terem acesso ao crédito, enquanto os grandes manobram como querem.

Discurso de taxista ? Antes fosse. Com uma banca destas o melhor mesmo é meter a massa debaixo do colchão. E quando inventarem uns cofres baratos e seguros então é que a malta não vai mesmo depositar nos bancos.