O que está escondido passa-se no interior dos lares, das escolas, das instituições. Há um muro de silêncio do tamanho da vergonha mais ignóbil por todo o lado. Nos países ricos e nos famintos, nas casas dos ricos, nos pardieiros dos pobres.
As nossas escolas desistiram de uma educação total que vá para além de um saber livresco muitas vezes inútil, chato e que faz criar anti-corpos aos alunos perante o saber. Os nossos professores, esses que não querem ser avaliados embora ganhem a vida a avaliar os outros, de uma forma geral dispensam uma cultura e prática humanísticas para se dedicarem ao cumprimento burocrático de um programa.
Com Declaração ou sem ela os primeiros anos das nossas vidas estão longe de terem uma atenção de qualidade de forma a preparem os homens e mulheres de amanhã.
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