Não sei o que irá acontecer depois de 27, mas não podemos dizer nesta altura do campeonato eleitoral que os portugueses estejam animados. Esta campanha, que são duas, é de uma indigência total. Começando nos camaradas do Bloco - aqueles, segundo Miguel Esteves Cardoso numa genial frase de hoje no i- são os que não tiveram a humildade de pertencerem há anos à juventude comunista, passando pela campanha do arco da velha da Dra. Leite, espreitando a utopia passadista de Jerónimo e desaguando nessa máquina de propaganda, cinismo e populismo pimba-socialista que é a prédica do engenheiro, que gostava de ser arquitecto, esse manequim dos fanqueiros desta década, ele mesmo: Sócrates.
Sem ideias novas nem projectos de rasgo, sem coragem, sem ideologia política, sem ambição, vamos continuar a fazer do país um palco para práticas revisteiras.
Não fosse ACosta estar já a acelerar para devolver aos lisboetas esse género faduncheiro que é a revista à portuguesa. O teatro de fusão comuna+revista poderá ser o grande contributo do autarca que diz ter arrumado Lisboa. E arrumou mesmo.
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