Manuel Pinho acabou em grande performance uma carreira política de quatro anos. Atribulada e polémica, "gaffeira" e muito contestada. Mesmo dentro do PS, onde estes independentes "são sempre muito imprevisiveis"- como dizia o ex-bombeiro de serviço Jorge Coelho.
Pinho sai sem glória, embora se tenha de reconhecer que se houve obra que este governo vai deixar, é sem dúvida o projecto já a andar das energias renováveis. Pinho era um ministro que gostava de o ser e levou de vento em popa a energia das eólicas e dos painéis solares. Essa será a sua glória, efémera, mas que a História citará.
Claro que o país está em grande desorientação. As primeiras páginas dos jornais de amanhã são terríveis: Dias Loureiro é arguido, Jardim Gonçalves desancado por dois ex-compagnons de banque, Luis Filipe Vieira desafia a justiça e avança para eleições fantasma, Ronaldo esconde o Ferrari e Alexandra Lencastre tem medo de sair de casa. Os famosos e alguns ex-poderosos estão com uma vida tramada. E se a vida está mal para os pobres...o que dirão eles!!!..
Ferreira leite não convida Passos Coelho para as listas de deputados, Rangel espalha-se no debate do Estado da Nação, e parece que o verão vai ser quente entre Cavaco e Sócrates.
Tudo como dantes em Abrantes.
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