Lisboa quer transformar-se numa pool de hóteis de charme. Querem que o símbolo do Poder político, o Terreiro do Paço, seja uma praça para turistas idiotas e tudo o que seja antigo e tenha arcos esteja condenado à hotelaria.
Claro que os serviços públicos devem modernizar-se e funcionar em instalações práticas e funcionais mas isso não obsta a que os edifícios antigos não possam ser adaptados e continuarem a dar uma ideia de instituição e respeitabilidade do Estado.
Não perceber que uma cidade vive e sobrevive com as suas actividades e contradições é na verdade de uma total ignorância. Lisboa não pode ser um museu de fachadas limpinhas. E o Estado não pode sobreviver delapidando o seu património ancestral. Isto não é a crise é a estupidez do regime.
Bem dito.
ResponderEliminarMas infelizmente Lisboa não é uma cidade de fachadas limpinhas, antes pelo contrário.
É uma cidade cujo centro está esquecido e à espera de cair.
Ao comparar com as capitais europeias é que se vê o provincianismo, e saloiice, dos nossos dirigentes. Que das voltas ao "exterior" só trazem ideias brilhantes, como "plantações" de hotéis de charme, satu's e outlets.