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O vento com a chuva batida tornou este domingo num dia melancólico. Pouco apetece fazer. Visto da janela da minha casa, numa aldeia perto do Estoril, parece que todos partiram. Peguei na bicicleta e dando uma curta volta pelas ruas (15 minutos para logo enregelar) não vi vivalma a não ser a aproximação de um bicho preto, estranho, ruidoso, com um gordinho, um vizinho radiante por ter acabado de estrear a sua moto 4, uma Suzuki artilhada por ele, ainda com os picos nos pneus. Gabei-lhe a máquina e quase ficámos amigos.
Por detrás das vidraças pingadas ouço depois um coro. Uma procissão aproximava-se com meia dúzia de crentes rezando e cantando como num vale de lágrimas. Um carro da polícia na abertura, outro carro vassoura no fim. Reza-se nesta terra e há fé. Portanto: há esperança.
sinto muito Caro JJ.
ResponderEliminarFica tanta vida por partilhar.....é verdade.
Uma perda irreparável.
«Um carro da polícia na abertura...»
ResponderEliminarTá a ver, ainda se lamenta que a polícia só serve para (lhe) caçar multas :)
JJ
Obrigado (também por ter percebido que era eu, pois nesse dia não assinei).
ResponderEliminarVocê é porreira...