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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Acólitos anónimos voltam

Apaguei uns tantos comentários sobre o post dos travestis porque não tenho que aturar opiniões de gente anónima, armada aos cagados.
Explico: tenho deixado os comentários sem filtro porque penso que a net é um espaço de liberdade, embora saibamos que muitas vezes, demasiadas vezes, a cobro do anonimato há uns cobardolas que pela calada vão vomitando fel.
Aqui é um blogue de lança-chamas, irreverência e provocação. Mas não é um espaço de ataques pessoais, muito menos a cobro de iniciais que nada dizem.
Ora, as fotos que pus online fazem parte de um trabalho que fiz para o Expresso, das quais foram publicadas duas fotos e que eu achei interessante dar a ver as restantes. Considero-as das melhores fotos que já se fizeram do outro lado da noite lisboeta. São autênticas, sem encenação. Tecnicamente são difíceis de fazer por terem sido fotografadas a 1600 asa, com uma 300 mm a 1/20 de segundo. Têm bons enquadramentos, bons instantes e revelam sentido gráfico. Não comprometem ninguém a não ser os travestis, mas estes dão a cara destapada em público ( e o resto...) na rua, sem complexos de mostrarem o corpo. Ainda não é proibido fotografar na rua e aquelas cenas não revelam a intimidade de ninguém.
Não pretendem ser um ensaio fotográfico. São pura e simplesmente aquilo. Aliás a reportagem podia ser só uma fotografia.
Agora há para aqui uns curiosos que à falta de saberem o que é fotografia dão opiniões que pretendem ofender ou darem-me lições de profissionalismo que eu dispenso,principalmente vindas de desconhecidos. Vão dar uma volta. Os comentários vão passar a ter moderação.

10 comentários:

  1. luís, acho que querias dizer aos cágados mas por acaso cagados, dado que são anónimos, tb. está bem. um abraço

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  2. Adoro a sua modéstia.

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  3. Não me fiz entender. Primeiro peço-lhe que me desculpe, pois longe de mim ser minha intenção ataca-lo pessoalmente muito menos anonimamente. O meu nome é Rui Vaz e terei todo o gosto em lhe dar o meu contacto telefónico para nos conhecermos pessoalmente. Segundo é precisamente por achar que não há qualquer problema de privacidade que faz com que não perceba porque não foram as fotos batidas ao nível da rua de diversissimos ângulos com toda a sapiência que com certeza o Luís tem e que ninguém lhe retira. O Luís melhor do que eu sabe como se mexer em meios complicados e em situações de crise fotografando sem incomodar terceiros e com "autorização" dos mesmos, coloco as aspas na autorização pois por vezes basta um olhar e troca de três palavras. Não digo para ir lá e enfiar a câmera na cara das pessoas mas com certeza já fez reportagens em Bairros complicados ou outras situações e não teve de se contorcer para bater 20 chapas da mesma posição lutar contra velocidades lentas etc... para transmitir o que bem lhe provenha transmitir. Assim o meu comentário foi apenas a expressão da minha indignação perante algo que continua para mim a não fazer sentido vindo do pretenso potencial que vem, mais uma vez peço-lhe desculpa se feri susceptibilidades e prometo-lhe que não volta a acontecer. Rui Vaz

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  4. "Considero-as das melhores fotos que já se fizeram do outro lado da noite lisboeta. São autênticas, sem encenação." - ia dizer que tinhas dado o login deste blog a alguém que não percebe nada de fotografia, mas este comentário de razia-modéstia fez-me voltar com a palavra atrás no que toca a teres dado o login a alguém. agora, fez-me por em causa a tua capacidade de apreciação fotográfica. isso fez.

    "Tecnicamente são difíceis de fazer por terem sido fotografadas a 1600 asa, com uma 300 mm a 1/20 de segundo." - só quem não percebe patavina de fotografia poderá comer esta justificação. fotos destas, fazem-se ao som do tilintar do gelo no copo de whisky, à janela do apartamento.

    "Têm bons enquadramentos, bons instantes e revelam sentido gráfico." - isso és tu a dizer das tuas fotos, verdade?

    ...

    vamos lá a ver: esta coisa a que chamas "fotoreportagem" é uma chusma de fotos paparazzi feitas à socapa de uma janela de um apartamento - os meus primitos, quando vão lá a casa também fazem destas fotos com o telemóvel, excitados com o a visão perversa do espectáculo na rua - do mais banal que há. fotograficamente é mau, bera, vulgar no mau sentido e chega a ser insultuoso para a maior parte dos jovens fotojornalistas que tentam a todo o custo e com grandes sacrifícios fazer carreira em Portugal e fariam muito melhor que esta porcaria para terem duas fotos publicadas no Expresso. O que me choca mais é que são vindas de quem vêm: de um professor de fotojornalismo e profissional de longa data no fotojornalismo. Francamente, Luiz, a vaidade sempre ficou mal e tem toques de patético quando exacerbada e defendida sem sentido.

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  5. mais uma achega:
    dizes "Ainda não é proibido fotografar na rua" mas é por estas e por outras "fotoreportagens" do género que cada vez mais é difícil e quase "proibido" fotografar na rua. o fenómeno "paparazzi" é uma das causas - senão a causa principal - de que cada vez mais as pessoas vêem os fotógrafos como intrusos e quase criminosos.

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  6. acho especialmente cómico ver um "cobardolas" que fotografa anónimamente desconhecidos na rua, a ficar tão chocado ao ponto de reclamar por receber comentários anónimos.

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  7. Para quem reclama dos anonimos ... fotografar anonimamente é quase anedota não?

    Ass:
    Anonimo ... agora apaga este tambem :)

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  8. os clientes dos travestis têm mais coragem que o fotógrafo pois dão a cara pelo seu prazer...

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  9. O Luís habituou-nos a um patamar de qualidade que ao ver estas fotos, perguntei a mim mesmo: será possível? Não acredito.
    A reportagem é voyerista o que até nem pode ser mau, desde que se assuma.

    Estava à espera de uma reportagem lá, no local afinal como diz, "Não comprometem ninguém a não ser os travestis, mas estes dão a cara destapada em público ( e o resto...) na rua, sem complexos de mostrarem o corpo".
    Assim sendo porquê fazer o trabalho pelo facilitismo?

    Continuo a não perceber a anulação do meu comentário ao post anterior. Até estava identificado...

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  10. Epá.

    O Golf Granco é meu. .. e agora?

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