Os investidores não investem, os bancos não emprestam, os empregados ficam sem emprego, os consumidores não consomem...isto é a crise. Há uma frase que eu cito na vida:" a confiança é como a virgindade só se perde uma vez"- esta crise do capitalismo, é paradigmática: é a perda da confiança e a prova, como dizia ontem ao RCP o director do Diário Económico, de que o capitalismo deixou de ser amoral para passar a imoral. Isto dito por um confesso neo-liberal. Quer dizer: o sistema capitalista está longe de estar regulado pelo sistema democrático, pela política. Nos últimos anos a economia mandou mais do que a política, resultado da febre neo-liberal, e agora chegámos ao pico da curva, do ciclo, agora é a descer. A retoma irá custar mais a chegar porque criámos um monstro de proporções globais. O operário que trabalha sem horário na China e que recebe 50 euros por mês permite que nós compremos equipamentos baratos e nós permitimos que ele já não trabalhe com um arado na terra. Quando a cadeia quebra o caldo está entornado.
Afinal, estamos reféns das fragilidades imensas da nossa sociedade: da especulação energética, dos interesses especulativos, da ganância da banca, dos superiores interesses dos capitalistas que nos usam e deitam fora e nós vamos mamando enquanto dura a bonança.
O aventureirismo que tornou os estados vulneráveis está agora a mostrar a face. Pode até não haver alternativa mas há uma vertente de que ninguém fala mas que se pode tornar evidente: a democracia não é um dado eterno e nada nos garante que o sistema democrático possa resistir a todas estas vicissitudes económicas. Foi com crises destas que Hitler subiu ao Poder e de uma forma mais branda António de Oliveira Salazar (vai abrir o seu museu em Sta. Comba este mês)
Luiz, então e nem uma palavra ao desafio para um duelo ao pôr do sol feito pela Ferreira Leite ao socrates? O eng. da farinha amparo cobardemente recusou o desafio e ainda mais cobardemente não deu a cara para essa recusa, mandando um dos seus cãezinhos transmitir aquilo que pensava: Querem debates? Então vão à AR!
ResponderEliminarA Ferreira Leite sai do tumulo uma vez por ano para abrir a boca, mas deve pensar que os outros são parvos. Com a frequência com que ela fala, basta ao socrates enfiar-se todo dentro da carapaça e não lhe dar troco que daí a um dia já ninguém se lembra de nada, isto porque ela depois volta para a sua hibernação dando novamente carta branca ao engenhocas para continuar a destruir o país.