Aconteceu-me hoje uma coincidência formidável. Esperava uns pais e filhos para os fotografar no estúdio a propósito de bebés prematuros. Surpresa: eram os pais que estavam ao meu lado no serviço de prematuros da Alfredo da Costa, há 7 anos, quando o meu David lá estava também. O Zé Maria era o "colega" do berço do lado. A profissão de jornalista tem destas surpresas boas.
Desculpe, não entendi.... que tem o dito a ver com as calças?
ResponderEliminara maternidade alfredo da costa é um hospital público onde se é tratado como gente e não é necessário seguro de saúde...a medicina e o jornalismo são estados de espirito e não só...
ResponderEliminarEste raciocínio arrisca-se a ser o mais parvo da história do jornalismo. É que não não se percebe dado não haver qualquer relação entre os acontecimentos e a conclusão.
ResponderEliminarÈ assim dificil de entender? Os pais que o Luiz ia fotografar eram os mesmos que que estavam no quarto/cama ao lado, na maternidade quando nasceu o seu filho David.
ResponderEliminarSim, isso nunca esteve em causa. A dúvida suscitada já foi corrigida no texto. :)
ResponderEliminarlol
ResponderEliminarAi, estas correcções a posteriori, apesar de legítimas, a fazerem que nós, os bacocos que mantemos a teimosia de aqui vir e comentar, passarmos por parvos!
Mas, como não esqueci o que estava escrito, pergunto-lhe o que entende por "tarefeiros"? Pago à peça? Freelance? E , ocorre-me um nome, na sua área (tive esse cuidado): Jordi Burch.... será também por si considerado um tarefeiro? Se calhar.... Se calhar...!
O post acabava sem se perceber e resolvi limpar o que estava a mais, Infelizmente o blogger não refere as actualizações. Mas um blogue é um work in progress e nada de definitivo, daí tb alguma tolerância mesmo na escrita uma vez que não se está a fazer "obra".
ResponderEliminarQuanto aos tarefeiros quero dizer que são tipos que fazem tarefas e não um trabalho consistente, contínuo e com coerência.
Hoje há uns tipos que juntam mil euros comprar uma 450 D e como as fotos saem sempre nitidas já se acham fotógrafos, É como dar um traque a um tipo considerar-se logo um B52 ::))
Quanto ao Jordi é um fotógrafo talentoso (porque ele é um tipo muito porreiro e louco) e essa atitude traduzem-se em fotos por vezes completamente inesperadas. Não é um fotojornalista, mas isso não é mais nem menos bom, é tb um fotógrafo que põem sempre um empemnho e entusiasmo nos trabalhos que tb acabam por se reflectir no resultado final.
Estes comentários que aqui são postos seriam muito mais interessantes se não fossem anónimos mas é um dos estigmas mais lamentáveis da net
E sabe porque os comentários, pelo menos os meus, são anónimos? Porque, embora não tencione vir a ter de lidar com o Luiz, a vida dá muitas cambalhotas e, em muita da sua escrita aqui colocada, tem-me parecido que não é homem para aceitar opiniões divergentes. Gosta de acenos de cabeça, no sentido de "sim, senhor fotojornalista" (ou arquitecto, é indiferente).
ResponderEliminarE tenho pena (é uma forma de expressão) porque, quando o conheci pessoalmente - ao seu trabalho fotográfico já conhecia e admirava havia cerca de duas dezenas de anos - até achei que seria uma pessoa simpática, séria, de mente aberta, isento, como um jornalista deve ser, nada tendo a ver com o antecessor no posto que ocupava na altura (editor de fotografia do Expresso).
Alguém me disse então que não seria bem assim. Dei o benefício da dúvida ao Luiz e, entretanto, conheci ou nasceu o blog, não sei ordens cronológicas. Vai daí que, com o evoluir da sua escrita facciosa, nem sempre bem educada e espartilhada em ideias que um dia viram a sul, no outro a norte... prefiro mesmo manter o anonimato. Mesmo que o IP seja algo de verificável e, penso, bloqueável.
Para todos os efeitos, e também por feitio muito próprio, evitarei qualquer tipo de contacto com o Luiz que não seja por aqui mesmo. Podemos ambos descansar. ;)
Confesso que desconheço as razões pelas quais o anónimo das 7.33 cita o Jordi Burch. Quero acreditar que é pelo facto de ser hoje um dos mais talentosos fotógrafos da sua geração. De fotografia, admito, percebo pouco, mas tenho para mim que esta não existe só para ser avaliada por especialistas. Qualquer pessoa que olhe o trabalho do Jordi não fica indiferente. Eu, que tenho o privilégio de o conhecer e ter trabalhado com ele, não fico certamente. Tomara eu ter mais oportunidades de trabalhar com ele, mas, felizmente para ele, o Jordi não é um rapaz de horizontes curtos e passa pouco tempo por cá. É pena, porque fotógrafos como ele há poucos por cá. Não usei a palavra fotojornalista para não entrar num debate que pouco me interessa, mas julgo que o Luiz concordará comigo quando digo que tomara a muitos "fotojornalistas" ter o olhar do Jordi.
ResponderEliminarJá agora, para quem quiser ver um pouco do trabalho dele e julgar por si:
http://www.4seephoto.com/Portjordi.html
Luiz
ResponderEliminarComo pode não ter ficado bem explícito no meu comentário, eu entendo bem a discussão fotojornalistas vs fotógrafos. A discussão faz, sobretudo, sentido no contexto em que a colocaste a propósito da agência do Oliveira. O problema é que o mercado cada vez está menos interessado em bons fotojornalistas. E é pena.
O mercado está cada vez menos interessado em qualidade. E o jornalismo entrou no desvario total: sem saber para onde se virar, um pouco como os que querem controlar a crise, sem saber se será mais net, se menos net, com os leitores a baterem em retitada, quem manda não sabe o que fazer.
ResponderEliminarO mercado, que são os leitores, querem qualidade e para verem banalidades escritas, fotografadas e ilustradas preferm ter de bórla na net.
Quem não entende isto não entende nada. se julgam que vão vender Mercedes com material de candonga...estão enganados.
LC
Voltando ao Jordi. Espero que não estejam agora a inventar um Ronaldo da fotografia. Quanto ao ser mais foto ou mais jornalismo...meus queridos isso pouco interessa.
ResponderEliminarrazão tinha HCB: fotojornalista sim mas no sentido em que o nosso trabalho constitui um diário.
LC
Caro LC
ResponderEliminarNão me parece que o Jordi tenha a pretensão de ser um "Ronaldo da fotografia". Basta-lhe saber a ele, e a aqueles que como eu acreditam no talento dele, que o seu trabalho é apreciado. Com as dores dos outros pode ele bem.
Eh pá !! Esse Jordi que faz umas fotos tremidas e de côres bennetton já tem apaixonados ? Pensava que eram só as velhas ! O gajo já faz dores aos outros ? Só se for de côrno. Este nm deve andar com carências afectivas ou com falta de gaja.
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarO insulto gratuito debaixo da capa do anonimato é próprio dos cobardes mais imbecis. Provavelmente trata-se de um qualquer faz bonecos de quinta ou sexta categoria com inveja daqueles que têm sucesso. Tome um Kompensan que isso passa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarComo disse, de fotografia percebo pouco mais como qualquer leigo e, por isso, não é meu hábito discutir méritos fotográficos com aqueles que são os verdadeiros especialistas e com outros que são pseudo-especialistas. O que me causa incomoda é ver o trabalho de colegas que muito aprecio diminuído por gentalha com muito menos talento, se é que algum, mandando atoardas bacocas sob anonimato (as referências às dores de corno fazem perceber melhor as motivações...). Sobre este assunto mais não falo porque tenho coisas mais importantes que fazer que perder tempo com quem não o merece. Deixo apenas as palavras de um dos nossos mais renomados fotojornalistas sobre um então jovem de 26 anos.
ResponderEliminar"Jordi Burch é outro dos fotógrafos que muito aprecio. As suas fotografias são de uma espontaneidade sincera, técnica simples e eficaz, a luz trabalhada com alma disponível, isto é: a melhor luz é aquela que escolhemos em função da intenção, logo da hora do dia. Jordi satura na côr, entorna nos enquadramentos, as suas imagens parecem por vezes ter o balanço das môrnas que ele tanto aprecia".
Para "NM", sou "o anónimo das 7.33".
ResponderEliminarAbri isto por mera cusquice, ao ver tanto comentário numa entrada onde tb eu tinha comentado e esclareço: qd citei o Jordi, a intenção era mesmo perceber o que chama(va) o Luiz de "tarefeiros". Como escrevo acima, se pretendia referir-se a freelances, pagos à peça, como julgo ser o caso do Jordi.
A minha posição perante o Jordi e o seu trabalho (chamem-lhe fotografia ou fotojornalismo) é de muito respeito: além de achar que fotografa efectivamente por paixão e de forma impulsiva, isso penso notar-se no seu trabalho; criou um estilo próprio, o que não é fácil; é senhor de uma simplicidade pessoal, também ela difícil de encontrar.
Para o Luiz: é-me absolutamente indiferente se criarem dele o tal "Ronaldo da fotografia". Para mim, ele é um fotógrafo instintivo - pertenço ao grupo dos que não acredita que todas as fotografias são pensadas. Não, acredito que muitas são "apenas" sentidas. Mas nem vou entrar por aí, ou seria uma discussão infindável.
Pessoalmente, não sou de ir atrás do que dizem ser bom ou mau. Posso dar mais exemplos, todos eles diferentes entre si, mas que são gente da fotografia que muito aprecio: (sem qualquer ordem) Luiz de Carvalho, António Pedro Ferreira, Rodrigo Cabrita, Nacho Doce, Augusto Brázio, Daniel Rocha, Adriano Miranda, Alfredo Cunha... exemplos, apenas mas, excepção talvez feita ao Nacho e ao Brázio, nenhum servia o meu comentário uma vez que, ao que creio, estão todos integrados nos quadros dos jornais onde publicam.
Para o "anónimo das 9:20 AM": a diferença está em fazer tremidos porque se sabe como obtê-los na máquina e fazê-los porque se desregulou a dita e.... "e agora, que fiz eu?! Mas isto até 'tá muita fixe! 'Bora lá continuar!" O mesmo se aplica à saturação das cores no editor de imagem.
Pelo seu comentário, percebe-se a inutilidade de lhe pedir que analise um "tremido" do Jordi pois, seguramente, nem saberá como conseguiu ele "congelar" uma figura deixando o resto arrastado. Mas tem direito à sua opinião, obviamente.
lolol
ResponderEliminarApague também os que dizem bem de si, uma vez que foram escritos pela mesma pessoa, ou seja: eu. Ou convive mal com opiniões contraditórias?
Vá lá, eu dou uma ajuda: 7:33 AM; 3:32 PM e 7:51 PM.
Mas, se é para apagar, porque não sujeita os comentários a aprovação antes deles serem visíveis? É que assim dá um certo ar de lápis azul, legítimo, é certo, mas com o odor bolorento de anos idos.
:)