O despedimento colectivo na Controlinveste de Oliveira é uma vergonha.
Percebemos que o Mundo mudou e os jornais terão de mudar. Sabemos que a internet vai ser um longo caminho para trilhar e que daí virão novas formas de viver. Sabe-se que as redacções dos jornais não fazem sentido como há 5 anos atrás. Mas esta mudança na Controlinveste parece uma mudança de merceeiro. Andaram há semanas a contratar jornalistas para agora despedirem um batalhão de profissionais, a maioria capaz e competente.
Percebe-se que jornais mal feitos, que têm sido mal estruturados, que não aumentaram vendas nem ganharam novos públicos, que investiram mal na internet, venham agora despedir em massa e fazer fusões, como se se tratasse de misturar alhos e bugalhos.
Claro que a fotografia também não sai nada beneficiada nesta mudança. E o fotojornalismo volta a ser considerado um mero serviço de apoio à redacção e não uma função jornalística.
Vai haver uma pool de estafetas-fotógrafos mandado por um sargento qualquer. Não está em causa um projecto inovador para o qual pode ter de haver reajustamento de pessoas em função da competência. Não: a ideia é sempre, à portuga espertalhaço, de fazer mais com menos e fazer mais do mesmo.
Não gosto de me pronunciar sobre projectos alheios, mas a barbaridade desta mudança devia ser posta em questão pelo fragilizado Sindicato dos Jornalistas e pela classe.
O que fica depois de tudo isto é que esta gente que só sabe despedir, falhou completamente. Deviam começar por se despedirem a si próprios, pois nem mais jornais foram capazes de vender. Abandonaram o jornalismo para se tornarem em comissões liquidatárias. Uma miséria.
É o que dá o país dar demasiada importância à futebolocracia.
ResponderEliminarAmigo Luiz:
ResponderEliminarEu há muito que tinha vaticinado que os jornais DN e JN, sobretudo, iriam ter um fim triste. E o mesmo irá acontecer com a TSF e com o 24 horas.E sabe porquê?
Porque viraram "voz do dono". Que neste caso não é o snr.Oliveira, mas os senhores directores, que mais parecem assalariados do PS.Claro que, noutras circunstâncias, porventura, seriam assalariados de outro qualquer poder, desde que obtivessem as prebendas desejadas. E como o POVO não vai em cantigas, aí temos o resultado.Por vezes, sobretudo nos editoriais do snr.Marcelino e na opinião do snr.Leite Pereira, ou nas tomadas de opinião do snr.Baldaia, mais parece que estamos a ouvir o inenarrável Santos Silva ou o lápis azul do dono da ERC.
E o mesmo se vai passar com a RTP, já se está a passar com a SIC e a única que ainda vai resistindo é a TVI, porque o Moniz e a
Manuela não são fáceis de dobrar, apesar do Moura.
E isto vai continuar assim. O n/Salazar de agora, quer meter-se em tudo mas vai ter a resposta que o POVO lhe vai dar. E todos os serventuários deste regime irão com ele para a fossa, de onde nunca deveriam ter saido, porque a maioria não tem espinha dorsal: quando muito, terão cursos tirados ao domingo, por fax, na Independente!
a culpa não é do homem , que se fez à vida e no meio futebolistico de parolos fez fortuna!
ResponderEliminarA culpa é das empresas do Estado geridas ( RTP e PT ) com o nosso arame que dão milhões de prejuizo e fizeram negócios com esse senhor Oliveira e lhe deram a guarida que ele precisava para do nada criar um imperio!
Obviamente que os negocios ruinosos para as empresas estatais não o terão sido para os seus Directores que por debaixo da mesa arrecadaram milhões!
Não se esqueçam que esse homem andava a vender a publicidade nos estádio de futebol, onde os jogos eram televisionados e onde os CAmara-man recebiam gordas gorjetas por filmarem onde o Oliveira colocava os Lençóis com publicidade durante nos treinos da Selecção.Assim começou o imperio do Oliveirão !!! Um homem que trabalhou por detrás de um balcão de um restaurante muitos anos....
Agora vem o LC com essa tanga das empresas de comunicação social !!!
O homem percebe tanto de comunicação social como eu de um lagar de azeite!
... E no jornal O JOGO os lacaios do director já fizeram saber que quem não aceitar o despedimento vai direitinho para o exílio num armazém da Maia, como aconteceu a jornalistas em 2002.
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