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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Obama e os comentadores de serviço

Ontem foi o dia dos senhores comentadores. Para todos os gostos e feitios. O que perdemos em qualidade, e quantidade, de jornalistas credíveis e competentes, ganhámos em comentadores, sabichões e espertos, que parecem querer dar aos jornais, rádios e televisões (na net é diferente) a ideia de que os nomes deles asseguram por si o sucesso do título, da marca.
É um erro, penso eu de que...os ouvintes e leitores, e os espectadores, estão fartos de banalidades, embora alguns dos nomes opinativos sejam por si só o garante da audiência mínima garantida.

Ontem era o dia deles, dos sabe-tudo. E foi ouvir algumas das maiores anormalidades, que acabaram por deixar indignadas pessoa que até nada têm a ver com jornais e política.
Houve um desses comentadores, que não vou dizer o nome, que decidiu começar a dizer que o discurso do Obama era banal, típico de um americano médio, que qualquer outro presidente teria dito o mesmo e até chegou a dizer que pelo facto de não ter sido anunciado o seu nome do meio, Hussein, já revelava um recuo ideológico. Tramou-se: quando chegou a vez de Obama fazer o juramento lá apareceu o seu nome dito na totalidade, incluindo o Hussein.
O jornalista-comentador perdeu uma excelente oportunidade de estar caladinho, mas isso era o que ela deveria ter feito desde o princípio.

1 comentário:

  1. Teve tanto de hilariante, como de ridículo. Chico esperto, ele e outros, que só dizem asneiras quando abrem a boca.

    Uma referência ao 2º juramento de Obama.

    Um EXEMPLO a seguir.

    Realmente algo vai mudar.
    A honestidade, a transparência e a VERDADE ganharão um outro significado e serão os exemplos que o resto do mundo deverá seguir.

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