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domingo, janeiro 18, 2009

Leite: gaffes continuam, até à derrota final

Cada cavadela uma minhoca. Manuela Ferreira Leite voltou ao seu melhor: o admirável mundo das gaffes.
O pior é o que as "bojadas" da líder da oposição revelam, ou escondem: uma ideologia repressiva, controleira, que acha que a imprensa deve estar sob o jugo do Poder político. Ela já tinha largado aquela pérola de que " não podem ser os jornalistas a decidir o que se deve publicar", agora veio criticar a Agência Lusa porque o correspondente António Sampaio (um abraço para ti!) em Madrid, foi perguntar aos partidos espanhóis o que pensavam de a líder da oposição em Portugal querer que Badajoz fosse a última estação para o TGV.
Para a Doutora Leite a LUSA tem de pedir licença a partir de agora para entrevistar pessoas, e se não forem perguntas que valorizem o desvalorizado partido leitista então é Sócrates que está a usar os jornalistas como lebres para a vitória anunciada nas próximas legislativas.
O problema de Manuela Ferreira Leite é que seriedade e algum saber (algum!) não bastam para fazerem um político feliz.
Salazar também era sério e sabia de finanças e veja-se o sarilho que nos arranjou depois da década de sessenta.(LC)

Esta não foi a primeira vez que a líder do PSD foi alvo de controvérsia dentro e fora do seu partido. Em Julho de 2008 deu brado o facto de ter considerado que "a família tem por objectivo a procriação". A 1 de Novembro de 2008 que "as grandes obras públicas só ajudam a combater o desemprego em Cabo Verde e na Ucrânia". A 12 de Novembro do ano passado que "não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite". E a 17 de Novembro de 2008 a frase mais polémica: "Não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois venha então a democracia".|(DN)

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