Um investigador do Técnico andou cem dias de bicicleta em Lisboa e ficou excitado: parece que o dar ao pedal lhe criou ânimo para convencer a sua ex-colega do Técnico, agora secretário de estado dos transportes, e o António Costa que Lisboa a pedal seria o exemplo de uma cidade cosmopolita, moderna, competitiva, ganhadora, habitável, recuperada...uma Lisboa que fizesse lembrar o movimento de Nova Yorque, o modernismo de Barcelona, o romantismo de Paris...sei lá, tudo o que Lisboa precisa é de malta a pedalar.
Estes crânios nunca pensaram nesse veículo económico, rápido, seguro e giro que são as motocicletas. E que estão adoptadas nas cidades espanholas, em França, na Alemanha, em Itália. A Câmara de Lisboa não fez uma única manobra para encorajar o uso das motas em Lisboa e até o idiota do Carmona que tem a mania que é motard, mandou multar e rebocar as motas que estavam em cima do passeio na Baixa Lisboeta. Maior besta não podia haver. Não há uma cidade europeia onde o estacionamento das motas não seja tolerado em cima dos passeios.
A demagogia destes esquerdalhos não tem limites. As propostas são sempre na base do moralismo:os bons andam a pé e de bicicleta, os maus de carro.
Por acaso até vou comprar uma bicicleta. E chateia-me poder ser confundido com um desses tontassos para quem andar de bicicleta equivale a um católico ir a Fátima a pé. Acho a bicicleta um veículo útil e divertido. Montada no tejadilho do Porsche, um must !!!!
Finalmente Amigo Luís, finalmente. Há muito que as motas são solução para a mobilidade, economia, e gestão de espaço em centenas de capitais europeias e não só. Por cá, "abatem-se", com medidas irracionais e preconceituosas. Finalmente a sua voz discordante.
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