António Costa acaba de sofrer a primeira derrota com Santana. Aquele seu lado gozão, com um pouco de arrogância, de cachecol enrolado e sorriso a disfarçar o incómodo de ter Santana como adversário, não ficou bem na fotografia. Achar-se uma formiga quando tem a cidade porca e imunda, esburacada, mal cheirosa, abandonada, sem soluções imediatas, é um abuso na latosa. António Costa é como aquelas donas de casa desleixadas que podem ser muito amigas dos filhos mas que nem as nódoas da alcatifa tiram, nem o chão aspiram. Um presidente de Câmara não é um contabilista, nem um ministro das finanças. Um presidente de Câmara é eleito para ser o mordomo da cidade, trabalhar e permitir aos seus súbditos um conforto assinalável. Ora, António Costa não tem fibra, emoção, criatividade para dar a Lisboa aquilo que ela precisa: qualidade, charme, funcionalidade. Uma cidade triste, projectada em estiradores de arquitectos chatos dos anos oitenta com uma concepção neo-realista do espaço urbano. Arquitectos dos caixotes que se inspiram em contentores para riscarem arquitectura.
Com aquele apêndice atrás de si que embargou a obra mais útil de Lisboa nos últimos anos, António Costa traz já consigo um fardo, de um tipo politicamente idiota, inútil em todas as frentes. Aquele independente vai custar também caro a Costa: afasta os bloquistas e afasta qualquer socialista sério que preze os princípios da ética política.
Santana esteve bem. Calma Jéjé!!!..
PS: Frank Ghery sempre para o Parque Mayer !
O Costa é uma nulidade e por acaso também pensei nisso mesmo que o Luiz disse quando ouvi essa conversa. Querer-se considerar formiga quando nada fez é no mínimo idiota. Lisboa é de facto uma cidade triste, sem alma, banal, aonde se chega dentro de um metro tipo sardinha em lata para trabalhar num escritório o dia todo e se vai para casa já à noite nesse mesmo metro apertado e que chega quase sempre atrasado. Nas ruas não há qualquer tipo de alegria, qualquer tipo de ânimo que nos faça sentir melhor. Mandem o costa e o seu novo amigo, o empata, com os cães que ao contrário do que eles pensam, não nos fazem qualquer falta!
ResponderEliminarNo outro dia ouvi na quadratura do circulo em que António Costa falava da sua vertente oriental.No Martim Moniz já se estaciona em quarta fila só faltam as vacas sagradas da terra do alcaide para juntarem as suas bostas ao vereador do bloco de esquerda.
ResponderEliminar