Acordado de uma irritante virose que me deixou 3 longos dias nas boxes, regresso à estrada mais linda do Mundo, o troço Boca do Inferno-Guincho-Malveira. É um bom caminho de regresso ao Mundo, ao volante do meu carro preferido. O país não mudou afinal. Os parques de estacionamento dos restaurantes do Guincho estão cheios e os restaurantes também. Podia ser uma imagem perfeita de harmonia e abundância. A alta burguesia pode ter sido ferida mas não foi morta e a asa ferida não impede que gaste e dê a criar trabalho. Abençoados ricos. Do lado dos pobres a coisa também não está dramática. Horas mais tarde no Colombo os parques de estacionamento também estavam a abarrotar e as lojas viviam um autêntico corropio de gente a comprar. Enquanto houver consumidores o capitalismo renasce e nós podemos viver descansados por mais uns tempos.
PS: nenhum jornal se lembrou de fazer o Natal de Oliveira e Costa, essa grande figura social-democrata, o pai do IRS, o Ceauscescu da banca portuguesa. Anda tudo a dormir. Eu tenho desculpa: estou de férias e de molho.
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