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quinta-feira, novembro 27, 2008

Arquitecto do mamarracho do Rato vence Parque Mayer

O quarteirão fecha-se. Adeus Ghery, adeus Lisboa, adeus oportunidade única de se ter uma obra de referência internacional na cidade capital. Vamos ter um projecto que parte de um programa já de si burocrático e cinzento: sempre um hotel, mais duas salas de espectáculos a somar às trinta e tal que a Câmara já tem (é verdade meus caros), mais uma medida demagógica e perigosa: pôr o jardim botânico aberto e a fazer ligação directa entre a Politécnica e a Liberdade. Aquele jardim não tem de ser uma passagem.
Vão haver escadas rolantes entre o Parque Mayer e a Politécnica, mais restaurantes porque há poucos em Lisboa...e se a arquitectura for daquela estirpe que o arquitecto Mateus propõe para o gaveto do Rato, então vamos ali ter no velho Parque o primeiro dos armazéns de caixotes em contentores. Depois é só seguir para a beira-rio.
A escola da arquitectura dos tempos do SAAL, anos setenta, do tempo em que Siza e seus pupilos criaram a arquitectura mais chata da Europa, aí está de novo.
Temo o pior, mas vai tudo acabar com uma obra mais cara do que o projecto do Ghery (querem apostar?) e que os turistas e lisboetas vão ficar indiferentes. Volta Santana estás perdoado.

2 comentários:

  1. Concordo em absoluto e está ao alcance de qualquer um de nósevitar tamanha catástrofe. Sim, é verdade! Basta ter coragem para acabar com tamanha palhaçada. Depois de cometerem vários erros processuais que os podiam desclassificar, os Aires Mateus foram admitidos no concurso ilegalmente... Razão suficiente para o mais comum dos mortais impedir que o seu projectozinho avance. CIDADÃOS DE CORAGEM PRECISAM-SE!!!

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  2. Que o jardim botanico vai á viola ,é certinho...Olha vou mas é viver pró meu querido Alentejo,e deixo esta merda desta Lisboa, entregue aos merdosos SOCRÁTICOS...L. R.

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