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sexta-feira, outubro 10, 2008

A desilusão do neo-liberalismo

O Tsunami financeiro que começou na América e já deu à costa na Islândia, com a Europa a sentir também as réplicas, veio mostrar como é frágil a estabilidade social nos dias de hoje. A economia mundial depois da globalização passou a reger-se por regras especulativas, engenharias financeiras. Não foi só a internet e os computadores que tornaram as nossas vidas demasiado virtuais, foi também a economia. A produção, o trabalho e a competência deram lugar ao truque financeiro. Passou a haver uma classe de ricos virtuais, por milagre do crédito. A todas as escalas: desde o pobre que pediu para comprar o plasma, ao banco poderoso que pediu a outro poderoso para poder vender créditos sobre garantias virtuais.
Esta roda da sorte, qual D.Branca global e sofisticada, acabaria por ter o seu crash, bastaria uma quebra na confiança ou o início de uma derrocada em créditos muito mal parados.
A classe média passou a viver muito acima do que vale, ou seja: do quase nada do que vale.
Oxalá esta hemorragia consiga ainda ser estagnada. A economia de casino acabaria forçosamente nisto.
É também o fracasso total das políticas populistas e neo-liberais tão queridas ao PSD e à sua putativa líder vencedora Dra. Leite, que aliás partiha o credo com Barroso e Cavaco. A ideia de que o Estado regulador bastava fracassou. O Estado não regula nada porque é incompetente e tem lobbies escondidos.
Agora que a doutrina de Leite falhou só falta falhar ela redondamente. A recente sondagem da Universidade Católica é demolidora para a salvadora da Pátria. Esta gente não percebeu que estão fora do tempo e que a política à la Tatcher tem os dias contados e mergulhou na demência da infeliz dama de ferro.

1 comentário:

  1. Leica salva por amante Dior

    O Sr.Dumas todo poderoso dono da Dior ( ou accionista principal) salvou a Ernst Wetzlar da falência, por amor das Leicas.
    Desde sempre um amador de grande sensibilidade e requinte, grande amigo de Boubat, Dumas tem agora uma exposição em Paris segundo noticia o magazine francês da aristo e da alta burguesia " Point de Vue"

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