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terça-feira, maio 06, 2008

Alípio:o adeus de um "polícia" que adora Mozart


Há pessoas de quem se gosta desde o primeiro momento. Alípio Ribeiro é uma dessas pessoas cheias de charme, educação, inteligência e muito bom senso. "Nunca, mas mesmo nunca perco a calma!"- disse ele em entrevista ao Expresso, ocasião em que eu o conheci. Escrevi aqui na altura que ter um " chefe da polícia" com aquele perfil era um luxo. Claro que as declarações públicas de Alípio Ribeiro não foram sempre das mais oportunas, isto é: eram politicamente incorrectas e desenquadradas do estilo vigente. Quem diz o que pensa ou surpreende na praça pública está hoje em dia condenado.
Já todos percebemos que o problema da PJ não são os directores mas uma estrutura viciada, obsoleta, sem orçamento nem meios, porventura com uma cultura arredada das novas exigências da criminalidade moderna. Reestruturar sem cheta uma casa daquelas deve ser impossível. E a vontade política para termos uma polícia eficaz não sei se será assim tanta. Se fosse para as finanças ou as actividades económicas, talvez já tivesse havido melhores resultados.

4 comentários:

  1. «E a vontade política para termos uma polícia eficaz não sei se será assim tanta.»

    Bem me parece que o Luís só percebe mesmo é de "iPhodas" ::))

    NENHUMA, tem dúvidas!

    JJ

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  2. Acredito que o problema não esteja na figura do director, mas que se ouve dizer que na PJ tb há uns quantos barões e duquezas, lá isso ouve-se.
    Já viu que há tribunais em derrocada, esquadras sem condições, falta de polícias ?
    Porque havia de a PJ estar melhor ?
    Não má gestão da PJ.
    Há é má gestão (de governo para governo) dos Ministérios da Administração Interna e da Justiça.
    Só que o crime é uma actividade em ascenção, e portanto as insuficiências policiais vêm todas à superfície.
    E será exponencial no futuro.

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  3. Em vez de ler:

    não má gestão da PJ.

    leia-se:

    não há má gestão da PJ

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  4. Antes deste, passou por lá o Salvado que mandava umas bojardas verbais de vez em quando e reformou-se por invalidez psiquica
    ( salvo erro!).
    Este que diz que nunca se irrita, andou aos papéis durante o seu reinando parecendo estar lá , porque foi à bola!

    E depois admiram-se que as intituições não funcionam quando os seu lideres mais parecem marionetes andantes! Queriam milagres?

    milagres há, mas são outros!
    A judiciària é a melhor escola de contadores de histórias em Portugal, senão , vejamos:

    A Morgado, quando saiu da PJ , escreveu um livro sobre corrupção, depois de entalar o Vale e Azevedo.

    Moita flores , dedicou-se à escrita e comentadpr televisivo.

    A história da Joana, produziu um escritor e eliminou um inspector!

    A história da Maddie , também estoirou um inspector( O Amaral )que se prepara para publicar a sua história.

    Será que o Olipio também reforçará esta equipa de escritores!

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