Numa única sessão fotográfica, ontem ao fim da tarde, com seis escritores, três eram meus amigos e já não os via há que tempos ! Ainda conheci pessoalmente a Alice Vieira. Tivemos uma amiga em comum, que falava muito dela e do Mário Castrim, a tia do meu filho mais velho.
A fotografia permite estas vivências, o que leva por vezes a questionar-me se sou fotógrafo porque gosto de estar com pessoas ou se fotografo porque gosto da coisa em si. São as duas, pese embora que eu não acho muito excitante a técnica da fotografia (Opto por ter quando posso o melhor equipamento, e pouco, e depois nem quero ouvir falar de máquinas, sensores, raws, e outras minudências que amigos meus fotógrafos adoram. É como ser católico e passar a vida a discutir a pilinha do Menino Jesus).
Nessa sessão estava ainda o Mário Zambujal, com quem me cruzei em 81 no Tal e Qual ( era de facto um jornal de qualidade ao princípio), o José Fanha que devo ter conhecido nas andanças culturais ( não políticas) de 75 e que é arquitecto como eu sem exercer, e o José Jorge Letria que passei a admirar e a ser amigo muito depois daquela sua fase de cantor de intervenção. Ainda me lembro de passar na Praça da Figueira e estar o Letria a cantar " está na hora, está na hora !!", para meia dúzia de gatos pingados à chuva, num comício do PCP. O José Jorge é hoje um escritor notável.
Entre aqueles seis escritores, quatro já tinham sido jornalistas e confessaram não ter saudades. O Fanha, por outro lado, não sentia saudades de ser arquitecto.
Na véspera tinha encontrado o meu colega de arquitectura da ESBAL (79) o Jorge Marecos Duarte que agora é sócio da SP, a nova produtora de novelas. Também não me parece que tenha falta da arquitectura e está empenhado num grande projecto.
Eu fiquei no meio: entre a arquitectura, o jornalismo e muita coisa à volta.
6 escritores banais.
ResponderEliminarDiria mais...Banalissimos.E o JJ Letria ser um grande escritor?Bem não admira que sejamos o Portugal que somos.Enfim!!!!!!!
ResponderEliminara literatura tb precisa de gajos banais que escrevem com tinta azul e pouco mais... quanto ao Portugal que somos basta que o presunto alentejano ainda haja em Castro Verde ou por perto e os rojões em Ponte de Lima e no Meco se comam uns mexilhões bem regados em dias de Verão soalheiro e o Portugal judeu, graças a Deus, sobreviverá mesmo gostando de cus cus que é coisa de sarracenos. Ah ahahah mamã eu quero mamã eu quero uma GR9 ( pena não ser mais aberta 21/24-150mm dava mais jeito ? ) e um cartão de 4 gigas
ResponderEliminarcontinuemos a campanha anti foto do Molder na Tia Alice ? para que os bacalhauzes não nos azedem nos intestinos
ResponderEliminardeixem estar a múmia do Molder no Tia Alice, dá ali um toque in e sendo em Fátima torna a múmia espiritual. Não sei se este coment tem muita convicção.
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