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quarta-feira, setembro 26, 2007

A política de sarjeta do PSD

A coisa estava preta, passou a estar imprópria. Quando dois candidatos a primeiro-ministros se degladiam na praça pública como dois putos rufias, que não olham a golpes baixos para obterem uma vitória... amaldiçoado partido que tais lideres tem.
Marques Mendes tenta manter o nível mas as nebulosas que se apresentam em torno dos militantes que votam e alguém pagou por eles ou entre os que querem votar, pagaram e não podem, não ajudam á transparência.
O papel dele é ingrato, mas a verdade é que se pôs a jeito quando tomou a posição que tomou relativamente aos autarcas arguidos e depois ao desfecho calamitoso na Câmara de Lisboa. Mendes deu de bandeja Lisboa ao PS. Se eu fosse do PSD também não lhe perdoava.
Isto é como no caso Scolari: quem erra tem de se demitir. Quem tem funções públicas só pode agir assim. É chato ? É desagradável ?É. Mas isso é o preço de quem opta por uma carreira pública.

Meneses desceu ainda mais baixo. Desesperado quer ganhar a qualquer preço.
No horizonte Morais Sarmento e a terceira via já se perfilam no horizonte. Deixam brincar agora as crianças para atacarem quando o tempo estiver de feição e o engenheiro chamuscado com o fracasso da Presidência europeia e da retoma que não virá, começar a cair em desgraça. Infelizmente para nós.

1 comentário:

  1. Concordo com a sua análise. Parece-me é que a desgraça do engenheiro só virá a meio do 2º mandato. Nessa altura, e à semelhança dos seus predecessores, dá à sola para um tacho bem chorudo. Daí que estas novelas internas do PSD acabem por ter pouca importância. O governo será do PSD após o fim do 2º mandato PS, se entretanto o engenheiro não lançar a toalha ao chão.

    Aliás, já há muito tempo que acho que não se justifica a realização de eleições legislativas neste país. O processo democrático luso parece basear-se numa espécie de automatismo, que faz alternar o poder entre dois partidos a cada 8 anos. Se o tal automatismo de circunstância for formalizado, fica tudo na mesma e poupa-se um balúrdio em autocolantes e aventais de plástico.

    Ah, e como não há eleições, acabam-se também os PM's mentirosos que prometem e não cumprem.
    É só vantagens.

    Cumps.

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