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domingo, julho 01, 2007

Se o governo fosse um carro


Sócrates começou bem a Presidência Portuguesa da Europa: entrou pela garagem fugindo a uns gatos pingados que se manifestavam junto à Casa da Música no Porto.
Durão Barroso, pelo contrário, entrou esfuziante pela porta grande.
Chama-se a isto coragem: um primeiro-ministro que foge dos assobios. Safa !

Compreende-se que a coisa não está fácil para o bacharel.

Quem comprava este governo em 2ª mão ?

Ministra da Educação: motor a gastar óleo e fugas nas juntas. precisa de drenar o sistema de lubrificação.

Ministro da Saúde: gripado ao ponto de dar rateres sempre que fala, gasta demasiado para o que anda e sofre de tremeliques na direcção desajustada. Sofre de faxmania, o virus que fez de um agente técnico de obras num engenheiro de obras incompletas.

Ministro das obras Públicas: Muda bruscamente de direcção e só sabe o caminho para a Ota.

Ministro dos Assuntos Parlamentares: parece o fusca do Hitler: primário e ultrapassado.

Ministra da Cultura: é um jaguar velho e ferrugento a quem meterem um motor a gasóleo dos anos 7o chamado Berardiesel Indenor.

Ministro da Economia: Parece o Anglia Fascinante. atractivo visto de frente, uma anedota visto por trás. Ora bolas !

Ministro das Finanças: um autocarro do tempo em que havia cobradores de bilhetes.

O próprio condutor da frota não está lá muito bem.
Deu uma cambalhota nas sondagens, os portugueses começam a achar o espada lento, gastador e demasiado bonito para o que anda e para o que transporta. Nem utilitário, nem lúdico, e se as baterias falharem de vez lá vai ter de pegar de empurrão.
Para irritar tem um trabalhar com voz demasiado aguda para o desempenho. faz mesmo lembrar a voz do Pinóquio no Shrek 3.

1 comentário:

  1. Mas se o carro acabar por emperrar o PM sempre pode dar uma corridinha para qualquer lado.

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