Sou cliente do BCP há 17 anos, fui dos primeiros a mudar a minha conta do Totta, então ainda não privatizado, para o BCP.
Para mim foi um alivio poder ter conta num banco privado. Quando era arquitecto no Ministério das obras Públicas, tinha de receber o ordenado na CGD e aquilo era digno de um país de Leste, com bichas, burocracia, péssimo atendimento.
Afinal, a banca privada veio a revelar-se tão má, ou pior, do que a velha banca nacionalizada. O BCP tem um serviço perfeito on-line onde executo todas as operações que necessito e o meu balcão é eficiente quando preciso de alguma coisa.
Mas eu não sou exemplo.
Tenho lá a minha conta- ordenado e eles são cão que conhece dono.
Se não tiver lá conta ordenado, nem saldo substancial, como dois familiares meus, então serei tratado como um pedinte de esquina. Um cliente não grato.
Vejam:
O BCP não dá cheques a quem tiver menos de 200 euros de saldo ! É legal ? É ético ? É de um banco que deveria existir para vender serviços ?
Se depositar em cash na conta um montante, não o poderá levantar de seguida sem pagar custos. Pagar custos para levantar o seu dinheiro ? Assim é.
O BCP para dar um empréstimo de 1500 euros a quem lá tem 4 contas, uma delas de empresa com saldo de 20 mil euros, exige um seguro de vida e cobra um juro de 10 por cento.
Isto é uma vergonha para um banco que factura milhões, que tem um conselho de administração que é dos mais caros do Mundo, que ainda por cima anda às turras como duas quadrilhas metralhas.
Todos os clientes que lá têm dinheiro andam a sustentar uma instituição que desconfia dos clientes e os despreza.
Os clientes existem para servir e alimentar uma instituição que está acima dos clientes, como se fosse mais um Estado dentro do Estado.
O BCP revela-se de uma arrogância inacreditável.
Primeiro foi a vergonha de Jardim Gonçalves não querer mulheres a trabalhar nos quadros. Uma atitude vinda de um Opus Dei e de um ordenado cavaleiro da Ordem de Malta! Para moralista não está mal !
Agora é a discriminação que fazem dos clientes.
Não há aqui uma entidade reguladora ? Aqui não há direito de resposta ?
Um completo ignorante a falar. Entao essa dos 20.000 euros e de cabo de esquadra.
ResponderEliminarSinceramente sr. Luiz deixe-se de lancar atoardas sobre instituicoes dignas que ajudaram a modernizar o sistema bancario portugues e que continuam a inovar.
Sobre a "guerra" actual voce nao tem nada com isso:e uma instituicao privada que resolve os seus problemas actuais como ja resolveu outros anteriores sem quaisquer ondas.
São os seguros e a banca: duas áreas de negócio especializadas em assaltos ao cidadão comum e que os sucessivos governos teimam em proteger. Mas na verdade não é uma questão de teimosia, é oportunidade. Afinal de contas, o português típico come e cala.
ResponderEliminarQue país sem vergonha, o nosso.
Cumps.
O tipico "gestor de conta" também já não é o que era. Dantes dava conselhos sobre o que poderíamos ou não pedir (empréstimos, claro), agora mandam-nos para casa uma circular a informar de que o nosso saldo não é suficiente para satisfazer um qualquer pagamento, acompanhado com um desdobrável promocional para podermos comprar medalhas alusivas, tachos e panelas, relógios, computadores,... a prestações.
ResponderEliminarIsto é digno de um país de quarto mundo. Fazem literalmente o que querem.
A dimensão de qualquer português deve, nesta quinta, ser sempre inferior à de uma vintena de capatazes e do patrão maior, que se diz por aí ser um certo tio Ricardo. O futuro faz-se de referências e para os 'jovens' portugueses as referências, que não devem tentar ultrapassar, são as que temos a reger o sitio mais o patrão. São as elites à portuguesa, pequeninas, que fizeram de Portugal o canto mais isolado do mundo ao invés do mais ocidental. Um português mede-se. O maior valia uns magros nem 4% de um Botín, e chamava-se Champalimaud. Estou com o Saramago nesta questão, Portugal devia fundir-se na Espanha. Não se fizeram descobrimentos por aqui, os Templários fizeram-nos e pagaram-nos e Portugal só hes serviu de instrumento. Tivessem sido os portugueses e teriam descoberto Alcabideche, abrindo um sinal a indicar Setúbal plantado numa poça de lama, que se teria afundado ao fim de umas horas.
ResponderEliminarBom, falando a sério... Tem toda a razão, no BCP só há senhores e quando chega o BBVA a falar em "OPA" o patrão Jardim vai a correr puxar as saias do tio Durão, aliás José Barroso, e do Sampaio para pedir defesa do "Leão" espanhol... Parece que está justificado, são portugueses e, ainda por cima, do Opus Dei e da Ordem de malta, prelaturas da Santa Mater Iclesia...
O BCP pelo que ouço não é realmente ultimamente "client friendly" as directivas internas são de uma arrogância sem paralelo, mas temos sempre alternativas. O Banco Popular, o Barclay's etc. Preferir um bnaco portugu~es não faz sentido, o capital não tem pátria, e a "nossa" é a língua portuguesa.
ResponderEliminarSr. Jorge: a dos 20000 euros é de cabo de esquadra ? Quer que lhe escarrapache aqui o documento ? O problema é que o BCP em vez de crescer engordou e tornou-se numa instituição não para servir os clientes mas as guerrilhas internas, o poder, o dinheiro.
ResponderEliminarVenha uma OPA sobre eles JÀ!
LC
Caro Luiz Carvalho,
ResponderEliminarAcho eu que meteu os pés pelas mãos neste assunto, o que aliás só é natural dado que o seu metier é a fotografia e não a administração bancária. Dito isto, parece-me lógico esclarecê-lo sobre um ponto ou outro, não vá (talvez) ter a vontade de se candidatar para a administração deste banco (com a barafunda que lá anda, nunca se sabe...):
1) É normal e natural a exigência do seguro de vida. Se o mutuário falecer quem paga o empréstimo? A empresa? Não me parece, porque os bens pertencem à empresa, não acha?
Se me vai dizer que são os herdeiros a pagar, pois engana-se, os herdeiros só pagam a divída se fizerem a habilitação como tal, e se a divída for superior ao resto da herança, duvido que o façam. Percebeu agora o porquê do seguro de vida?
Visto isto, o que é que ser gerente de uma grande empresa tem a ver com a sua qualidade como cliente particular?
2) A decisão de dar, ou não, cheques é puramente uma decisão comercial de cada banco. O banco decide em função da relação cliente/instituição a atribuição de cheques, não havendo nada na lei que obrigue um banco a fornecer cheques aos seus clientes.
3) O juro acordado com o cliente tem em consideração a relação comercial entre ambas as partes. Melhores clientes, melhores taxas.
4) Se não tem cheques e tem cartão multibanco porquê sobrecarregar os balcões dos bancos com transacções que podem e devem ser efectuadas nas máquinas? Menos gente ao balcão melhor atendimento.
Como vê, nada mais salutar do que falar do que se percebe, é que andar constantemente a disparar sobre tudo o que mexe e em todas as direcções aumenta exponencialmente o risco de ser atingido pelos próprios disparos.
Nota: não sou empregado da instituição em causa.
Com os melhores cumprimentos,
Mário Ferreira.