Algumas breves deste domingo.
Rosa Brava na SIC.
Há muito tempo que não via na televisão portuguesa uma reportagem feita com tanta qualidade televisiva. O discurso é fluente, as imagens de uma qualidade fotográfica rara, a câmera participava na acção sem estar amarrada a um tripé, havia som-off a contar história, tinha jornalismo, poesia, denúncia social, sensibilidade, sentido de humor. Excelente trabalho. Acho que o trabalho do cameraman foi aqui de uma importância vital.Depois de ver a reportagem no Toda a Verdade sobre o vígaro francês em Hollyood, de facto fabuloso como reportagem de televisão, esta Rosa não deixou atrás a SIC, o que nem sempre acontece naquelas infindáveis grandes reportagens de cãmera no tripé e efeitos escusados.
Jorge Pelicano estava por detrás da pequena câmera HD, com uma grande angular e com uma captação de som apropriada. Uma boa refelexão a fazer para quem quer fazer documentalismo em televisão. A forma tradicional (?) de fazer televisão, com grandes equipamentos, pesados e nada àgeis não faz sentido. nem do ponto de vista económico, nem do ponto de vista técnico.
Campos e Cunha no Diga lá Excelência
O tom da voz do ex-ministro das finanças de Sócrates pode fazer sono mas as verdades fazem acordar o mais adormecido português. Ele veio repetir verdades e pôr o dedo em feridas que irão grangrenar. Caso do novo aeroporto da Ota.
O Fantasma de Salazar na RTP
Debate frouxo no Palácio da Ajuda no programa da Maria Elisa. Quando aparece Salazar todos puxam da pistola. Fernando Dacosta é o único a usar do bom senso, o que implica reconhecer qualidades enquadradas no tempo.
Agora a presença de Santana Lopes ali não se percebe. Aliás com a ironia de na SIC notícias ao mesmo tempo Carmona Rodrigues tentar justificar que afinal nada de anormal se passa na Câmara de Lisboa: tudo foi aprovado pela maioria em plenário. Isto sempre com sorrisos de simpatia. O outro é que sabia ao chamá-lo sonso.
Muito obrigado
ResponderEliminarUm abraço
Jorge Pelicano