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quarta-feira, janeiro 24, 2007

O desgoverno da Câmara de Lisboa

Carmona armado ao radical. Espectáculo em vez de competência
A bagunçada em torno da Câmara de Lisboa é um bom exemplo de como os cidadãos nem sempre têm razão. A política é , por vezes, uma actividade séria paga com a ingratidão popular.

Eu sou suspeito pois tenho grande amizade pelo João Soares. Mas arrisco.

Há coisas incontornáveis: Soares foi um excelente Presidente da Câmara.

Pode não valer a pena olhar para trás mas Lisboa reencontrou então um dinamismo notável. Cresceu, desenvolveu-se, acarinhou pobres, mudou o Casal Ventoso, cresceu culturalmente.

Mas os lisboetas acharam Soares arrogante, o elevador para o castelo outra arrogância. A direita espalhou a imagem de ele só apoiar gays e marginais, enfim: o povo achou Santana mais cosmopolita, moderno, vip, set, preferiu o charme à competência. Votou no gel contra a obra feita. O resultado está aí bom povo lisboeta ! Santana e Carmona, mafarrico e Sonso, meteram Lisboa num atoleiro.

Santana enquanto presidente da câmara fez de puto a brincar com o dinheiro dos contribuintes entrando no anedotário nacional.

O túnel do Marquês é das maiores aberrações que se fizeram.

E o Casino ?E o fim da Feira Popular ? E as broncas com a Braga Parques ? Cometeram-se barbaridades pagas com o nosso dinheiro, esbanjou-se no alimentar de uma clique medíocre, numa côrte de caninos.
Até pessoas inteligentes como a Clara Ferreira Alves acabaram por cair no canto de Santana.
O tipo parece ter mel. Na verdade até é simpático.

O professor Carmona deu cambalhotas para subir ao trono municipal.
Ganhou com o erro fatal de Carrilho em lhe ter negado a bacalhauzada em directo e lá subiu ao céu da autarquia.

Lisboa parou. Está um estaleiro a céu aberto. Os habitantes sofrem, quem entra aos milhares por dia na cidade, desespera.
Mas há radares inúteis espalhados por Lisboa que custaram fortunas .

Os escândalos começaram a somar, o dinheiro a sumir. Só em juros de dividas a câmara paga por dia 100 mil euros. Carmona já disse não ser grave, apenas preocupante.

Como foi possível ter-se descido tão baixo? Uma autarquia de vergonha: despreza a honra dos funcionários, aliena o bom nome de uma capital.
O povo votou no Pai Natal, nas promessas vãs e no folclore.

Aguentem não chorem, alfacinhas.


Luiz Carvalho

5 comentários:

  1. Como conheço bem o "Santana" deixe que o corrija, quando diz que o Santana "poderia ficar para a História dos patetas..."
    Porque deve antes dizer que
    "O Santana ficou para a História dos patetas".
    Com tanta "patetice" que dava para escrever um livro para a Zita Seabra editar.

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  2. MAS AGORA OS POLITICOS NÃO PODEM SER RADICAIS??????

    PATETA E BURRO É AQUELE QUE SE ESCONDE POR TRÁS DAS SECRETÁRIAS.

    OU SERÁ QUE SÓ DEVEM SER VISTOS EM GRANDES JANTARADAS OU EM CARROS DE ALTA CELINDRADA?

    INFELIZMENTE HÁ PARVALHÕES QUE SÓ GOSTAM DO DEITA ABAIXO.

    QUANTO AO SANTANA, REPAREM O QUE O VELHOTE DITADOR DO SAMPAIO LHE FEZ...........................

    VALE TUDO......................

    ENQUANTO QUE ESTE PAIS TIVER MARIOS SOARES UM DOS MAIORES KAPITALISTAS DE PORTUGAL, SAMPAIOS E SOCRATES, NÃO VÁMOS A LADO NENHUM.

    E DEPOIS VEM ESTES TIPOS - O DO BLOG E O 1º COMENTÁRIO FALAREM DO QUE NÃO SABEM.

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  3. Sobre a putativa candidatura a líder parlamentar do PSD, disse o Pacheco Pereira, ontem, na Quadratura do Círculo, na SIC Notícias, sobre o "mafarrico", "puto" e que "até é simpático", como apelida o "O DO BLOG": "O Santana Lopes como primeiro-ministro foi uma tragédia, voltar à ribalta política seria uma comédia".
    Nem o Jorge Coelho conseguiu disfarçar o riso de gozo, que até se viu naquele dentito a menos...!
    Meu caro, e eu sei bem do que falo... não posso é dizer.

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  4. "Até pessoas inteligentes como a Clara Ferreira Alves acabaram por cair no canto de Santana." - Um exemplo da mais baixa argumentação a que se pode chegar. Deixe-se destes textos e fique-se pela fotografia - acredite que é melhor.

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  5. É mesmo, até a Clara Ferreira Alves!
    Mas, seguramente, que ela também já percebeu a peça que o tipo é... "fraco como a lã de cão", como diz o povo, do tipo "beija-mão e facada nas costas".

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