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domingo, janeiro 28, 2007

Ainda a Cartuxa

Imagem do filme "O Grande silêncio"

Ainda penso no dia de ontem com os monges da Cartuxa, em Évora, em como se consegue tal equilíbrio interior, serenidade e, espante-se, sentido de humor.

os irmãos são tranquilos e sorriem com franqueza. Usam o humor e até aparecem não se levar demasiado a sério. Mas são sérios na convicção e na devoção.

Ali não há nada a mais. Preferem o branco, o despojo, o requinte da simplicidade: uma cama dura porque confortável, uma salamandra acesa para compor o ambiente. Simples.

Há por ali uma estética minimalista.
Só faltava o irmão ter um MAC e não aquele PC horrendo de desktop com o fundo de uma santa, porventura a única mulher omnipresente.

A frase do Oscar Wilde " sou uma pessoa simples, prefiro o melhor" assenta bem na filosofia de vida dos cartuxanos.

Há outra ordem que coincide muito com a postura Cartuxa: a da agância Magnum. Também são precisos sete anos de provas e práticas devotas para entrar como membro e outras práticas.

As grandes causas e ideais só se conseguem com prática devota e disciplinada. É um pouco a disciplina marxista-leninista...

Vejam o que faz o Steve Jobs. Gostava de voltar ao tema.

Luiz Carvalho

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