Ficar em casa, só mesmo obrigado.
E com a gripalhada tive mesmo de faltar à entrega do prémio EPSON em Madrid para o qual tinha sido convidado pela simpática Filipa Coelho, relações públicas da EPSON Portugal.
Ainda por cima deixar de ir a Madrid por causa de uma estúpida gripe...
Ficar em casa acaba por me chamar a atenção para a televisão. Mesmo de relance não posso deixar de notar que os telejornais são todos iguais, só mudam no alinhamento. De resto, o estilo, o conteúdo, a duração, é mais do mesmo. As televisões anulam-se umas às outras, imitando-se, sem um rasgo de criatividade, nem arrojo. Estão a gerir as miseráveis audiências e não arriscam mudar.
Esta atitude acabará por levar ao suicídio. Tudo irá mudar com a televisão digital terrestre e esta forma de programar em televisão será atirada para as calendas.
Os temas dos telejornais são deprimentes. Por exemplo, a SIC põe um tom de desgraça em tudo. Para falar do Natal vai buscar pobres na rua, desgraçados sem tecto. É um choradinho pegado. Aquela tagarelice da crise, tipo: " a crise aí está e os comerciantes não vendem.." é um tique permanente.
Estar doente é uma seca mas assim se vê como aqueles que têm de ficar em casa sofrem e vêem a dor aumentada com esta televisão triste e deprimente com laivos de alegria sórdida como são os felinianos programas da manhã.
Amén.
não posso estar mais de acordo. Acabei de assistir à abertura do Jornal da Noite da Sic sobre a vaga de frio que aí vem. Fiquei a saber que uma senhora já colocou mais um edredon na sua cama, e um senhor que queria comprar um aquecedor não encontrou o que procurava. Ora se isto é jornalismo, a minha vizinha do 1º Dto merece o pulitzer. Sempre faz "reportagens" mais criativas.
ResponderEliminarcumps
ps: as melhoras.