Lisboa vista à noite quando as bruxas saem uma vez no ano.
Espreito a cidade a um oitavo de segundo e o que fica é uma luz amplificada como se o escuro do casario devolvesse chama.
Atravesso Lisboa aos solavancos, descubro um parque onde os carros são guardados numa gaveta, enterrados em Alfama onde gatos brincam e as paredes devolvem eco.
Uma cidade rasgada de graffitis coloridos e arcos contornados a luz.
Passos ecoados nas ruelas sem vivalma.
Havia por ali, há algum tempo, janelas com verde e vermelho e rostos que posavam por causa da bola.
Espreito a cidade a um oitavo de segundo e o que fica é uma luz amplificada como se o escuro do casario devolvesse chama.
Atravesso Lisboa aos solavancos, descubro um parque onde os carros são guardados numa gaveta, enterrados em Alfama onde gatos brincam e as paredes devolvem eco.
Uma cidade rasgada de graffitis coloridos e arcos contornados a luz.
Passos ecoados nas ruelas sem vivalma.
Havia por ali, há algum tempo, janelas com verde e vermelho e rostos que posavam por causa da bola.
Passei hoje por lá.
Regressei como se Nina cantasse num écran de finalmentes.
Pode ser uma fotografia esboçada num formato transgresor.
Uma reportagem que mais parece uma crónica lpovoada de criaturas felinianas ou de povo em pose, como se Diane Arbus, ou alguém por ela, tivesse ali pairado.
Podemos subir escadas de colunas e arestas vivas que desembocam numa cama revolta com vista sobre a cidade.
Lisboa numa noite de bruxas.
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