Quando a esmola é muita o pobre desconfia.
O breve consenso em torno da reforma da justiça, entre Sócrates e Mendes, era um prenúncio bom de mais para ter futuro noutras àreas.
Hoje Mendes já diz que Sócrates está a ser indelicado e a grande divergência de fundo neste tema já a flutua: os socialistas querem sistema misto, mas pouco, os socias-democratas querem preponderância da vertente privada.
Era de esperar a desinteligência.
Até porque sejamos claros: se os dois partidos do centrão já são tão iguais, com convergência na segurança social o que ficava a divergir ? Quase nada.
Se Mendes se torna num "yes man" de Sócrates, num amiguinho das reformas em nome do regime, então é que o PSD vai pelo cano abaixo. Igual ao PS ainda vai desiludir mais o eleitorado flutuante.
Mesmo que o canalizador Silva tente desentupir o cano.
a merda é toda a mesma as moscas é que mudam.
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