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segunda-feira, setembro 25, 2006

Nem o Sol nasce nem Lisboa ilumina

Lisboa está às escuras depois de ter estado sem carros. Queriam que estivesse sem carros, mas ficou atascada. Agora por vontade da arte está às escuras. Na zona do Principe Real mal se encherga um gay à frente do olho. Os habitantes queixavam-se no Correio da Manhã de hoje. Uns põem velas na esplanada, outros apalpam as paredes para não se perderem. Algumas sonharão com aventuras na escuridão.
Mas verdaeiramente o medo, a insegurança, reina.
O cidadão paga impostos para o pôrem às escuras.
Já tiveram que levar com música de elevador espalhada por altifalantes nas esquinas no tempo do inventivo Santana, agora precisam de bengalas para saír à rua.
Em nome da arte a EDP corta a luz e depois chama à palhaçada- mais uma- Luzboa.

É arte senhores !

Quanto mais vou a Lisboa mais vontade tenho de lá não ir. Estou rendido aos encantos da linha. Ir a Lisboa para pagar balúrdios em estacionamento, horas para entrar, obras por todos os lados, assaltos e decadência, prefiro a linha. Laveiras comparada com Lisboa é já cosmopolita ( não estivesse lá o EXRESSO!).

Carmona - o génio do poder local inventado pelos trouxas que votam em Lisboa- está a deixar a cidade ainda mais irreconhecida do que o afável e simpático Abecassis.

Estão às escuras ? Peçam para o Sol nascer mais cedo. Eheheh!!!!

2 comentários:

  1. Por esse andar, o Sol tem que passar a quotidiano... O Carmona que dê um subsídio... se é pela arte, existe a lei do mecenato ! Mas até esse anda por becos muito escuros e não é o Sol que nos vai aclarar !

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  2. Que espirituoso!!

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