Foi bonita a festa mas acabou. As fragilidades da equipa portuguesa acabaram por vir ao de cima e o desempenho de Scolari revelou-se numa estratégia que deu os resultados que deu. É evidente, mesmo para um leigo de futebol como eu, que quando Figo não está a equipa perde muitas possibilidades de marcar. Viu-se a eficácia dele nos últimos minutos e a passagem que ele deu para Nuno Gomes poder marcar o único golo português, não falando no outro infeliz autogolo de Petit.
O engenheiro Sócrates apareceu no final a fazer um elogio politicamente correcto, outra coisa não seria de esperar. Sócrates já parece Guterres nos bons velhos tempos: fala sobre tudo na maior das descontracções, sempre deixando uma áurea de saber esclarecido.
Parece eu a falar de futebol. Eheheh!....
Não querendo ser pessimista, o quarto lugar fica-nos bem. Assim tivéssemos essa posição em pontos fulcrais da nossa vida nacional. Mas isso é conversa para depois das férias.
Eu aqui a ouvir as cigarras no Carrascal, Arraiolos, a escrever por debaixo de uma laranjeira, a esta hora desta noite de verão, também não me apetece nada escrever sobre tristezas.
Rematando: se esta foi a última vez que Figo vestiu a camisola da selecção foi um tempo de muita honra. Mesmo cansado, e com trabalhos para fazer em casa, o rapaz ainda ali está para as curvas e para o estilo.
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