Páginas

sábado, julho 01, 2006

Homem Cardoso, o fotógrafo retratado

Acabo de ler na Sábado desta semana uma magnifica entrevista do meu amigo António Homem Cardoso. Conheço-o há 30 anos e sou seu amigo há pelo menos vinte.

Com o António partilho paixões comuns: a fotografia, a Beira-Alta, as motas clássicas ( sobretudo as BMW), a luz, o sentido de humor e a alergia ao novo-riquismo. Temos muito mais coisas em comum, exceptuando o seu ódio a Mário Soares que cultiva sem grande razão, digo eu.
Também temos divergências: ele gosta de Nikon, eu prefiro Canon. Mas nos carros convergimos nos nossos 911, 525 tds, Vespa 200 GT.

O António abriu-me sempre as portas do seu estúdio na lapa, Lisboa, para trabalhos meus que muitas vezes, sem eu o saber, entravam em concorrência com ele. Ajudou-me na iluminação e a sua presença estimulante.

Ainda há pouco tempo estive por lá a fotografar Manuel Alegre. A sessão acabou com uma divertida cavaqueira anti-Cavaco.
A entrevista do António à Sábado é um testemunho vivo da sua personalidade: forte, afectiva, corrosiva e cândida.

Um grande abraço António e trata-me bem a BMW 69s que te vendi há anos. ( a minha primeira mota)

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  2. Estes anónimos, se fossem por os comentários deles num sítio que eu cá sei...

    ResponderEliminar
  3. O António é único: como pessoa e fotógrafo. Nele, a inveja e a vaidade, contrariamente a muitos pseudo-fotógrafos, moram ao lado - É simples, no convívio, no trato, nas relações humanas. É o que se pode dizer um HOMEM com Letra Maiúscula. Conheço-o, desde há muitos anos, e tenho por ele uma profunda admiração: é um bom amigo e um grande mestre. Nele, a imagem, a fotografia, estão-lhe no olhar, no sangue: são qualidades intrínsecas à sua natureza e sensibilidade. É generoso, amável e sincero. Preenche uma das mais belas páginas da História da fotografia em Portugal: sem o seu contributo, muito do nosso património artístico, natural, arquitectónico, ficaria mais pobre, porque passaria ignorado e desconhecido aos nossos olhos. Mando-lhe aqui um grande abraço e os desejos afectuosos de muita saúde e inspiração para continue a encantar-nos com os seus magníficos registos.
    Jorge Trabulo Marques/ peregrinodaluz

    ResponderEliminar
  4. Não foi este senhor que disse que Quarteira no Algarve era "Uma Cagadeira Algarviada"?, pois para dizer isso é porque já cá esteve e deve ter ajudado a deixar cá a Merda...

    ResponderEliminar