Andar pela Libéria é uma aventura mas saír de lá não é menos excitante.
O aeroporto é um barracão imundo. Para fazer o check-in vai-se para uma bicha interminável de gente que se acotovela onde alguns locais tentam passar à frente com desculpas esfarrapadas
Primeiro controle: mostra o passaporte e aguenta para entrar no edifício. Primeira verificação: passa-se por um túnel de raios-x que não funciona. O polícia manda levantar os braços e passa com o detector de metais. Segue-se a revista das malas. Quando lhes mostro a minha credencial de jornalista mandam avançar.
Mais uma bicha,agora controle do passaporte. Segue outro controle: toca a abrir as malas de novo, mais outra vez a mostrar o passaporte e finalmente a sala de embarque. Passaram quase duas horas entre este e o primeiro parágrafo.Suor, desespero e uma falta de vontade de voltar a aturar estes tipos.
Àfrica de uma maneira geral tem este ritual nos aeroportos. Mas há aqui uma verdade incontornável: a segurança é completamente iludida nestas entradas e qualquer possibilidade de atentado é fácil de concretizar.
As autoridades internacionais deviam repensar em tudo isto, até porque é a segurança de todos que está em causa.
E com os rumores crescentes de que há elementos da Al- Quaeda nesta zona, penso que anda toda a gente muita distraída.
Uma coisa é o incómodo provocado a um tipo irritável como eu, outra coisa é a ineficácia total destas fronteiras em termos de segurança internacional.
E cheguei à Pàtria.
Amanhã começo a seleccionar as minhas fotografias.
eu estou à espera das fotos...
ResponderEliminare os liberianos também!!
Até a da boina amarela
manelinha