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terça-feira, agosto 26, 2008

Lili Caneças, o outro lado de uma socialite (parteII)



Dedico este post aos meus amigos que ficam escandalizados por pouco. Fazer uma reportagem sobre a Lili Caneças, a Dra. Manuela Eanes, a Soraia Chaves ou sobre os Frades da Cartuxa, ou a Dona Eunice, nada tem de moral ou de mais ou menos condenável. O jornalista conta histórias sobre tudo e a forma de o fazer não é indiferente. Há muitos anos a Clara Ferreira Alves teve a coragem de fazer uma reportagem na Revista do Expresso sobre um concerto do Júlio Iglésias no Casino Estoril. O texto era magnifico e tornou-se num case study do jornalismo.
Há mais de dez anos foi a minha vez de fazer uma reportagem com a Felícia Cabrita, muito semelhante a esta agora feita com a Lili, sobre a vida real da cantora Ágatha. Na altura muitos puristas do jornalismo dos anos setenta ficaram muito indignados com a ousadia do Arquitecto Saraiva em ter feito capa com uma foto minha da cantora em calções justos, collants pretos, botas altas, em cima do capot do seu belo Mercedes 300 SEL descapotável branco, com o seu lulu ao lado.
Não percebo como se podem indignar tanto com as fotos e o vídeo da Lili Caneças: retratam uma realidade social, dão a ver um clima que os leitores nem sempre vêem. A ideia preconcebida que as figuras públicas ou são tontas,ou ricaças, pindéricas e que na intimidade são o que dão a ver em público é um mito.
O Professor Cavaco é de uma simpatia natural em privado, o General Eanes conta anedotas, o Dr. Soares larga uns palavrões, o Dr. Paulo Teixeira Pinto de uma sensibilidade e educação cativantes, a Dona Agustina depois de uma entrevista sobre literatura preferia comentar o concerto do Marco Paulo no dia anterior na RTP. O filósofo Fernando Gil antes de uma entrevista para o Expresso em Paris teve uma discussão de automobilista que ia acabando ao soco. O ex-inspector da PIDE Rosa Casaco falava de música clássica, fotografia e dava dicas sobre charutos e nem queria ouvir falar de polícia.
O trabalho com a Lili Caneças foi para mim muito agradável, dos melhores que fiz na minha carreira. Perceber que por detrás de uma figura estereotipada há uma mulher que pensa, sabe o que faz e que tem consciência do seu papel é notável.
Só os pobres de espírito que têm uma visão mesquinha, medíocre e curta da vida podem ficar chocados com esta reportagem. O problema é que as pessoas levam-se demasiado a sério e levam os outros demasiado a sério. Sentido de humor: zero. O que é revelador de falta de inteligência e de prazer em viver a vida.

Ora, uma das coisas mais fascinantes na vida de um repórter é o de poder estar dentro da trama. Ver e dar a ver sem preconceitos e respeitar o que vê, embora o possa fazer com ironia e sentido de humor.
Fico muito desiludido com aquelas bocas de que o fotojornalista não é repórter de imagem...primeiro acho esse termo repórter de imagem repugnante. Há jornalistas visuais que usam câmaras para contar histórias. Ponto. Vivemos numa época multimédia, acabou a fotografiazinha para o jornal da paróquia, o colete a armar ao fotógrafo, a parafernália ridícula das mochilas e dos cintos carregados de material fotográfico. A minha G9 fotografa e filma e portanto nem sequer uso câmara de vídeo para filmar. Uso a máquina fotográfica para filmar, vídeos curtos para publicar na net com quase a totalidade dos clips filmados usados na edição final. Não há tripés, nem nada. Simples. E filmo depois de ter fotografado, depois de ter assegurado as fotos. Podia ir fumar ou beber um copo, prefiro tirar a G9 do bolso e fazer uns planos que na minha cabeça já sei como vou montar. Não limito a minha comunicação à fotografia, embora seja o meu meio preferido. Escrevo, filmo, fotografo, edito tudo ou não.
Robert Capa, Cartier- Bresson, William Klein, Robert Frank, Raymond Depardon, Augusto Cabrita já o faziam. Portanto vamos lá ter calma e acabar com os pseudo-purismos fotográficos e mais grave: com os preconceitos e formatação. Recuso-me a ser um fotógrafo formatado. Sorry.

Claro que quem não sabe foder até os tomates atrapalham!....

18 comentários:

  1. Gosto de falar com toda a gente. Já aprendi mais de fotografia com alguns agricultores do que com certos fotografos (excluindo o Luiz, com quem ainda não tive o prazer de falar de fotografia). Toda a gente pode ensinar alguma coisa, é o que penso.
    E todo esse rol de personalidades com quem teve o privilégio de privar é para fazer ciumes, não é?

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  2. Gosto de falar com toda a gente. Já aprendi mais de fotografia com alguns agricultores do que com certos fotografos (excluindo o Luiz, com quem ainda não tive o prazer de falar de fotografia). Toda a gente pode ensinar alguma coisa, é o que penso.
    E todo esse rol de personalidades com quem teve o privilégio de privar é para fazer ciumes, não é?

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  3. Luiz, desculpa carreguei 2 vezes no botão. Já agora que software utilizas para editar o video?

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  4. Caro Andrade, como fanático do MAC só uso Imovie (muito simples e eficaz, embora não seja PRO) e Final Cut ( só em trabalhos muito especiais. Obrigado.

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  5. Meu caro, é-me defecativo o que faz ou não com ou sem a sua artilharia, mais ou menos pesada. Sei que, das 3 coisas que diz fazer, há uma que faz bem, outras em que dá uns toques - a escrever dá muito pontapé na ortografia; a filmar, sem que eu perceba peva do assunto, também não me parece grande espingarda.

    Será que ainda não percebeu que a única coisa que nem choca, mas dá vontade de rir, isso sim, é a sua vaidade – a outra dimensão, parece o pacóvio que se cruza com uma figura pública e vai dizer a toda a gente que viu fulano. Você priva um pouco mais com as figuras públicas, como é natural na profissão de repórter – não é exclusivo seu.
    Se raciocinar um bocado, como ainda espero que seja capaz, verá que a questão não é o facto de ter colocado aqui um videozito da senhora que bisa este blogue, mas antes estar a chamar a atenção para que se visse o resto na Única e, em paralelo, noutras entradas, achar que o jornalismo está depauperado. O pseudo-purismo é seu, misturado com o fascínio por um mundo que.... insista! Você está quase lá!

    Vamos lá mictar a direito: se eu quiser ver determinado tipo de reportagens/entrevistas compro um jornal; se quiser ver outras, compro outro; se achar que já estão todos na mesma linha de qualidade, não compro nenhum. Tão simples, não é?

    O que me choca não é o simples repórter, mister do seu ofício, a fazer o que lhe mandam; o que me choca não é o seu blogue, que é gratuito, onde me pode apetecer vir ou não. Já o que me prejudica com “F” grande, é ir comprar um jornal que se diz de referência e deparar-me com a degradação das suas reportagens/entrevistas (ou a revista é para levar a brincar?). Não li, não posso aquilatar sobre a qualidade do texto ou das fotografias, mas o assunto (creio eu) não será do interesse do público alvo do Expresso ou, mais simplesmente, deixei de ter o perfil do dito público.

    Luiz, convença-se, você não (me) consegue chocar. Expõe-se, simplesmente e, por vezes, surge o seu lado que fica menos bem no álbum. Você é vaidoso. Ponto. É esse lado humorístico que você não consegue ver.

    Desta vez não solto uns “lol” porque nem me dei ao trabalho de visionar mais um videozito de um assunto que, simplesmente, não me interessa.

    Outra coisa: para uma pessoa que considera que acabou “o colete a armar ao fotógrafo, a parafernália ridícula das mochilas e dos cintos carregados de material fotográfico”.... não andará com máquinas a mais, sem esquecer o bonezinho, a compor?

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  6. A questão aqui não é o tema. É chamar jornalismo a este tema e dar-lhe tempo de antena num orgão de comunicação como é (ou já foi em tempos)o Expresso.

    O Luiz cumpre o que lhe mandam fazer. Quer-me parecer que até o mandam fazer estes temas pela sua apetência por eles.

    Não tem qualquer razão de ser misturar Lili Caneças, com políticos e figuras públicas. Com a Agata ainda compreendo.

    Também não tem qualquer razão de ser comparar o formato do que fez com Bresson, Augusto Cabrita e os demais autores de que fala.

    O que me "choca" aqui não é o formato mas sim o conteúdo, apresentado no orgão que é (ou devia ser)o Expresso.

    Se este tipo de "gozo" aparecesse na Caras ou Vips e afins, não achava estranho, é o costume. vende e compra quem gosta do género. No Expresso, leva-me a repensar o dinheiro que gastarei de futuro na sua compra ou não.

    A Lili Caneças não é uma figura pública, é um fait divers cor de rosa. A Lili Caneças não é um frade da cartuxa, nem uma actriz de craveira, nem uma escritora genial, nem um político ou ex politico, nem uma ex primeira dama. Quer se concorde ou não com o que todas estas pessoas têm para dizer ou pensam. A Lili Caneças não tem nada para dizer nem pensa.

    Quanto muito a Lili Caneças gostaria de ter as mamas da Soaraia Chaves. Mas isso nem há fotógrafo nem photoshop que lhe valha.

    Nada do que vi e li na peça me levou a alterar a ideia que tinha sobre o estereotipo rosa que é a Lili Caneças. Muito pelo contrário, confirmaram-no.

    Tenho pena que considere este como um dos trabalhos que gostou mais de realizar na sua carreira. Isso também é indicador da pessoa que é, da carreira que tem tido e dos valores que acha importantes.

    Tudo isto não tem nada a ver com o que lhe mandam fazer e o Luiz tem de cumprir. Nem com multimédia.

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  7. Sendo assim, passo para aqui o meu comentário abaixo:

    «Estive agora mesmo a ler a entrevista. E gostei.

    Não gosto, nem desgosto, de "socialites", e são-me indiferentes as pessoas "ocas".

    Mas sempre achei que na Lili Caneças havia algo de Maria Alice Monteiro.
    E acho que a entrevista me reforçou aquela ideia.

    Pena que o Luís não tenha (acho eu...) conseguido isso no vídeo, ao contrário da entrevista, que é interessante.

    Mais fácil seria dizer mal. Porque fica bem dizer mal de Lili Caneças.
    E faz bem ao fígado dos invejosos.

    Esta minha opinião não invalida que eu acho que O Expresso se devia ocupar com outro tipo de entrevistas.
    Mas, enfim, o Expresso, nos últimos tempos, também anda virado para o "silly season".»

    PS:
    Já agora, ser "vaidoso" não me parece que seja necessariamente um defeito!
    Ser "invejoso", isso sim, é um defeito


    JJ

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  8. ah pois claro, ..... "ser vaidoso não é necessariamente um defeito, diz o senhor inspector....".... quem o diz...

    ahahahaha ...agora desmanchei-me a rir

    como poderia dizer outra coisa, o senhor inspector, se ele é um enorme e síssimo vaidoso ? por sinal, um vaidoso porque quem nutro MUITA simpatia...


    Agora voltando à "vaca fria"... LOL !...:

    Diz o Luiz, a páginas tantas....:

    "Perceber que por detrás de uma figura estereotipada há uma mulher que pensa, sabe o que faz e que tem consciência do seu papel é notável."

    Não tenho a menor dúvida que Lili pensa e sabe o que faz. Já tem idade para isso,... não Luiz ?

    Agora quanto ao facto de,.. "Lili ter consciência do seu papel".... esta deixou-me a pensar ...

    Desculpe Luiz, e permita-me que lhe pergunte, qual é o papel de Lili ?

    Caro Amigo Luiz, com o devido respeito por si, e acima de tudo, pelo fantástico trabalho que faz, que eu muito admiro, deixo-lhe mais uma pergunta:


    - Quantas Lili's andam por aí ? Umas mais de Cascais, outras da Amadora e outras mais ali, para os lados da Baixa da Banheira.


    Franchement, Mon Ami ...



    Espero bem que as camadas mais jovens de raparigas, não tenham como padrão de referência, a forma de estar na vida de Lili's e de Lulu's....


    Sabe é que hoje em dia já há mulheres que quando querem um Rolls Royce, compram-no do próprio bolso... !

    São médicas, juízas, engenheiras, jornalistas, ...whoever.

    Felizmente !

    Dassssssssssssssssse......

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  9. «se ele é um enorme e síssimo vaidoso»

    De facto, um 1,90 (quase) é uma altura acima da média ::))

    Vejo, que continua nas "espreitadelas" ::))

    Retribuo a simpatia.

    JJ

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  10. coloquei aqui um comentário (que por acaso não foi colocado no ar) ainda antes de ver a reportagem do expresso
    dizia apenas "mas quem é afinal lili caneças - ninguém!
    depois de ler este poste e ter lido o expresso, mantenho tudo. todas estas pessoas aqui citadas foram alguém ou fizeram algo, ao contrário desta senhora. nada tenho contra a publicação destas coisas, as fotos estão óptimas como sempre, mas compreenda luís, desta vez colocou-se ao jeito.

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  11. E o Luiz... cheio de si compara-se ao Bresson... deve ser por cauda do centenário...

    lol

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  12. Não me meto em confusão de fotografos!!!!!
    PAra mim me dá igual e repito, a parte que gostei mais da reportagem é quando a Lili estima os pescadores artesanais do peixe fresquinho e castiga os douradinhos da pescanova e o seu capitão Iglo que rebenta a saúde da população que se quer doente! O resto para mim é palha e acessório e longe de mim andar a impôr seja aquilo que for a este blogue . Não faz parte das minhas pretensões!

    há post´s que simplesmente não comento e há outros onde meto uma pitadazinha, outros meto uma cunha politica, depende. E isso é que acho giro , embora com a massificação e standardização dos editoriais noticiosos, o publico tem a cabeça muito feita ( lavada ) onde entra tudo e é por isso que o Luís, conhecedor da parte de trás da cortina estranha a reação das pessoas a certas coisas , porque estão estereotipadas e por isso quando se lhes dá informação mais ao natural sem filtro , ficam de boca à banda com aquilo que vêem !!!

    Eu pessoalmente já privei com figuras graudas do nosso meio politico e sei que uma coisa é o papel institicional que representam, outra coisa é a sua vida privada!

    Para lhe dar um exemplo: Um dia andava a passear de inverno, com os meus filhos nas falésias da praia da Coelha e o Presidente Cavaco dirigia-se para a zona onde estavamos e disse ao meu filho que era o Presidente que vinha e ele ficou envergonhado logo que o viu mais de perto e eu para o libertar dessa angustia, disse em voz alta para o meu filho: " Filho, cumprimenta o nosso Presidente " e eles trocaram um aperto de mão e o Presidente trocou umas palavras de ocasião com ele e comigo de forma simpatica e afável.
    O miudo ficou radiante e extremamente contente com aquele cumprimento, e nem acreditava, tal a imagem que têm da TV!

    Resumindo, na casa de banho e a conduzir somos todos iguais !!!

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  13. Afinal que criticam? Não temos o Governo que escolhemos, a televisão que merecemos e as revistas que compramos? Afinal o expresso é um jornal para Portugueses... se a LILI é escolhida para uma reportagem ( e quem lhe deu a popularidade como o nome indica foi o povo) é porque é isso que vende. "nós" temos o que está ao nosso nível.... quando evoluirmos tudo o resto estará à nossa altura.

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  14. Afinal que criticam? Não temos o Governo que escolhemos, a televisão que merecemos e as revistas que compramos? Afinal o expresso é um jornal para Portugueses... se a LILI é escolhida para uma reportagem ( e quem lhe deu a popularidade como o nome indica foi o povo) é porque é isso que vende. "nós" temos o que está ao nosso nível.... quando evoluirmos tudo o resto estará à nossa altura.

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  15. Olá.

    A "mariam" tirou-me as "letras do teclado" e por isso pouco tenho a acrescentar.

    Triste sina a nossa quando promovemos LiLis, Castelos Brancos e outros que tais.

    À semelhança do remate final no post do Luis, "não coisamos, nem saimos de cima".

    Cumprimentos.

    Camila

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  16. Caro Luiz fiquei muito contente por o ter irritado, foi mesmo esse o objectivo do meu comentário.
    O seu clip é uma agressão e quem vai à guerra...
    Gosto muito do seu trabalho e esta "cangalhada" toda teve muita graça divertiu-me imenso!
    Agora vá tomar um Lexotan e não pense mais no assunto, este seu Blog é o máximo
    Grande abraço

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  17. Pois. Lembro-me de ouvir o Luíz a defender com unha e dentes o fotojornalismo como uma coisa onde se está de corpo e alma e de sentido apurado constante sem deixar disponibilidade mental para outras coisas... como o vídeo.
    Isto a propósito do profissional da fotografia já estar a ser “obrigado” a fazer também a reportagem em video (ou pelo menos a pensar que afinal já não tem outra solução senão rapidamente pode ser dispensado, sim porque a qualidade fotográfica isso fica para segundo plano, como se soube recentemente como por vezes se fez e quem fez a edição fotográfica do “Público” por exemplo).

    Bem o tempo passa e as pessoas podem mudar de opinião. E ainda bem.
    Por mim mantenho-me agregado apenas à fotografia, sempre que tenho de fazer algum trabalho de reportagem.

    Mas que as fotografias publicadas na revista me parecem fotogramas retirados do video, lá isso parece-me. Parece tudo muito igual. Ao ver o vídeo ou ver as fotos, vê-se que é a mesma coisa. Tá tudo muito colado. E eu penso que a fotografia e o vídeo têm linguagens diferentes. Eu não conseguiria fazer as fotos e dizer à pessoa (neste caso), repita lá esses movimentos para poder filmar agora em vídeo. Mas claro que eu sou “verde” nestas lides e só pratico fotojornalismo light.
    Acredito que se houvesse um profissional a fazer fotografia e outro a fazer o vídeo que o trabalho sairia muito mais rico.

    E essa coisa do tipo da imagem poder fazer tudo (video, foto, som em stereo, etc) é uma realidade que o poderio económico nos quer fazer passar como sendo a melhor coisa que nos poderia ter acontecido.
    A nós, claro e a eles muito mais. Assim poupam milhares e vêm os seus largos bolsos a encherem-se cada vez mais. E aqui andamos nós todos contentinhos com esta possibilidade que a técnica nos dá que é poder fazer tudo sozinho. One man show.

    (É confusão minha ou há uma figura da TV que diz na reportagem “não tinha mais máquinas para trazer?”)

    Quanto à Lili, acho que toda a gente pode ser tratada jornalisticamente em qualquer órgão de comunicação social desde que de forma digna e profissional. Quem lê a reportagem que tire as suas conclusões.

    Abraço

    Paulo Sousa

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  18. e, Lili a Lili, lá se vão juntando uns comentariozecos, n'é, Luiz?
    ;)

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